Flutuante no trapiche de Icoaraci afunda e usuários têm que colocar os pés na água

Moradores de Icoaraci e Outeiro têm a impressão de “pregaram chiclete na cruz de Cristo”, tanto é o descaso a que são relegados pela Prefeitura Municipal de Belém, desde que a ponte de Outeiro foi interditada depois que um pilar de sustentação ruiu.
Na manhã desta terça-feira, 14, o flutuante do trapiche de Icoaraci, distrito de Belém, que também recebe barcos que fazem a travessia para Cotijuba, afundou. Ninguém se machucou, mas alguns passageiros acabaram caindo na água e isso dificultou embarques e desembarques previstos no local.
Não é a primeira vez que isso acontece. Mais recentemente, ocorreu no dia 30 de junho de 2021. E outro registro desse tipo de acidente foi em janeiro de 2019. Em nenhum dos casos, houve feridos.
Um trabalhador do local, que preferiu não se identificar, relatou que o flutuante já vinha apresentando problemas há muito tempo e que a Cooperativa dos Barqueiros da Ilha de Cotijuba (Cooperbic) costumava fazer reparos na estrutura: “Esse flutuante já estava com problema, já estava furado e com rachaduras. A Cooperbic estava sempre costurando. Eu pensei que, com a chegada dessa empresa, a Bom Jesus, que faz o transporte Icoaraci-Outeiro-Icoaraci desde que aconteceu o problema com a ponte, isso fosse ser ajeitado”, comenta.
Segundo usuários que usam a lancha rápida para Outeiro e das embarcações para Cotijuba, os riscos já vinham sendo denunciados para os órgãos competentes, porém, não foi levado a sério. Para ter acesso entre a área de desembarque e o trapiche, os usuários tiveram que colocar o pé na água.
Veja o vídeo:
Com informações da página Outeiro News