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Presidente do Paysandu admite atraso de salários, mas descarta ‘corpo mole’: ‘Esse grupo tem muito caráter’

Sem vencer há quatro rodadas na Série C, o Paysandu se distanciou do G4 da competição e se aproximou da zona de rebaixamento. Em entrevista à equipe de esportes de O Liberal, o presidente do clube, Ricardo Gluck Paul, admitiu que há atraso no pagamento de salários. No entanto, o dirigente afirmou que o são menos de dois meses – como foi vinculado em rede nacional – e descartou que a situação afeta o desempenho do elenco:

“Não tem dois meses [de atraso]. Tem 20 dias, que é a média dos clubes do Brasil, está todo mundo passando por isso. Temos perspectivas de resolver, já era para ter resolvido na semana passada e não conseguimos. Não vejo isso como um problema principal do grupo. Reforço: esse grupo tem muito caráter”, disparou.

Segundo o presidente bicolor, Paysandu paga fatura do mau início na Terceirona

Ricardo Gluck Paul aproveitou para atribuir a campanha abaixo das expectativas ao início irregular na competição. Vale lembrar que esse foi período em que o Papão era comandado pelo técnico Hélio dos Anjos – que ficou até a sexta rodada -, que saiu do clube em meio à polêmicas e troca de acusações.

“Vejo problemas pontuais, muitos problemas. Não são recentes, nos acompanham a Série C inteira. Vejo mais problemas nos pontos perdidos no início da Série C que nessa sequência dura que a gente teve agora. Um clássico e depois os dois líderes do campeonato: Santa Cruz e Vila. Dependendo das circunstâncias, esse resultado poderia ser considerado normal. Mas diante da atual conjuntura, com a obrigação de ganhar, acabou sendo um péssimo resultado. Isso porque a gente não construiu no início da competição a robustez planejada, que a gente precisava. É uma fatura que chega”.

A esperança é a última que morre

Apesar de estar a cinco pontos do G4, de acordo com o presidente do Paysandu, a equipe ainda não entregou os pontos e o pensamento – mesmo estando tão próximos do Z2 – ainda é o acesso à Série B do Brasileiro: “É aquilo que eu falei, não jogamos a toalha, estamos trabalhando. Tentando identificar soluções dentro do grupo, faltam 49 dias para acabar a competição, sete rodadas. Mas a gente está muito bem focado para ir para cima”, complementou Ricardo.

Fonte O Liberal

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