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Prefeitura de Belém substitui estátuas de bronze roubadas por réplicas duvidosas em praça do Mercado de São Brás

Intervenção definitiva gera polêmica após substituição de monumentos históricos por esculturas que remetem a material de baixa qualidade.

Nesta terça-feira (17), o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), reabriu o Mercado de São Brás para visitação, mesmo com obras ainda inacabadas. A reinauguração, realizada em clima eleitoral, chamtou a atenção por um detalhe pequeno, mas muito importante para o conjunto arquitetônico do local: a instalação de novas esculturas no lugar das estátuas de bronze que foram roubadas da Praça Floriano Peixoto em 2021.

As estátuas originais, assinadas pelo escultor paulista Bruno Giorgi e avaliadas em cerca de um milhão de reais cada, foram furtadas logo no início da gestão de Edmilson Rodrigues. Desde então, as investigações não avançaram, e o paradeiro das peças segue desconhecido, sem que a prefeitura tenha apresentado soluções para o problema.

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As novas estátuas, instaladas como substitutas das obras roubadas, chamaram a atenção devido à aparência de baixa qualidade. Embora não se saiba ao certo o material utilizado, observadores compararam as esculturas a peças de “gosto duvidoso”, com reproduções de baixo custo, similares a réplicas mal feitas. A nova intervenção é vista como esteticamente inferior às peças originais não faz jus ao local histórico, mas sim as famosas obras de 1,99.

Edmilson Rodrigues e a esquerda de Belém têm uma longa história de usar a área do Mercado de São Brás como palco para manifestações e movimentos políticos e ideológicos. O mercado, em particular, já foi palco para expressões artísticas e culturais, muitas vezes incentivadas pelo prefeito, mas que também geram polêmica por sua qualidade e por não agradarem a uma parcela significativa da população. As novas estátuas, vistas como “de gosto duvidoso”, são mais um exemplo dessa tendência de promover intervenções artísticas que dividem opiniões e reforçam as críticas à sua gestão.

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Além disso, o prefeito foi um defensor da participação popular nas decisões artísticas e culturais da cidade, mas essa forma muitas vezes resultou em obras que não agradam à maioria, contribuindo para o sentimento de improviso e descaso com o patrimônio público.

A prefeitura de Belém não divulgou informações sobre quem foi o responsável pela criação das novas peças, nem quanto foi investido na sua produção e instalação.

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