CRIMENOTÍCIAS

Piratas roubam ambulancha de Portel, no Marajó

Três assaltantes roubaram a ambulancha do Samu em Portel, na ilha do Marajó. A ação criminosa ocorreu na noite de sexta-feira, 30, quando a equipe foi atender um suposto chamado de resgate. O pedido de ajuda era, na verdade, uma armadilha preparada pelos bandidos. A equipe saiu às 19 horas para fazer o resgate. A informação era de que uma pessoa sofrera um acidente (uma tora de pau teria caído em cima da vítima). E que essa pessoa estava sendo transportada em uma rabeta, uma embarcação pequena e veloz.

Calculou-se, então, que a equipe de resgate levaria uma hora para ir e uma hora para voltar. Mas, até 21 horas, a equipe não havia retornado para Portel.

“Às 23h30, eu pedi para uma equipe ir atrás para saber se tinha havido problema no motor, ou à se estava à deriva, algo assim”, disse, neste sábado 1º, a secretária de Saúde de Portel, Simone de Carvalho Barboza. Quando a equipe chegou ao local do suposto resgate, havia uma pessoa deitada na rabeta, embrulhada.

A pessoa fingia estar doente, gemendo de dor. Quando a técnica de enfermagem entrou na rabeta, houve o assalto. Eram três piratas, portanto armas de fogo. Eles ficaram com a equipe durante uma hora, sob mira da arma. E roubaram os objetos pessoais dos trabalhadores.

A equipe foi deixada em uma ilha. Eles andaram durante quatro horas para achar uma casinha na mata escura. E somente neste sábado, por volta das 6 horas, conseguiram chegar em Portel. Outras informações indicam que os bandidos usaram a ambulancha para assaltar outras embarcações. A equipe assaltada era formada por dois técnicos de enfermagem, um socorrista e o condutor da lancha. Eles não foram agredidos fisicamente. Mas sofreram violência psicológica.

Os assaltantes tiraram fotos da equipe, dizendo que mandariam as imagens para a facção, caso eles os denunciassem. A Polícia Civil já está investigando o caso. A ambulância é importante para fazer a transferência de pacientes com Covid-19 para Breves e, também, para realizar outros atendimentos, até porque as comunidades rurais ficam longe geograficamente da sede do município.

Fonte: Amazônia

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