
O Ministério da Educação (MEC) assinou, nesta quinta-feira (13), em Belém, o termo de execução para a construção de três novos campi do Instituto Federal do Pará (IFPA). A iniciativa faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e contou com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o evento, também foi inaugurado o bloco didático-pedagógico “J” do Campus Belém do IFPA. Com investimento de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 5 milhões provenientes do Novo PAC, o novo bloco conta com 24 laboratórios para cursos de Eletrônica e Eletrotécnica, além de salas de aula, miniauditório e espaços para professores.
Os novos campi do IFPA serão construídos nos municípios de Tailândia, Redenção e Viseu, beneficiando 1,4 mil estudantes em cada unidade. O investimento total será de R$ 25 milhões por campus, incluindo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2026.
Investimento na educação e desenvolvimento regional
O ministro Camilo Santana destacou que os investimentos anunciados ultrapassam R$ 220 milhões e incluem a retomada de 80 obras na rede estadual de educação do Pará, abrangendo creches e escolas. Para o presidente Lula, a expansão do ensino técnico e superior é essencial para garantir novas oportunidades e reduzir desigualdades socioeconômicas.
Os novos campi do IFPA vão ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica na região, atendendo áreas sem cursos técnicos integrados ao ensino médio. Os cursos a serem oferecidos serão definidos em audiências públicas, abrangendo setores como Desenvolvimento Educacional e Social, Recursos Naturais, Gestão de Negócios e Produção Alimentícia.
Outros dois campi estão previstos na expansão do IFPA, em Barcarena e Alenquer, aguardando a doação de terrenos pelas prefeituras locais.
O evento também contou com a presença de diversos ministros, do governador do Pará, Helder Barbalho, do prefeito de Belém, Igor Normando, e de representantes acadêmicos e parlamentares.