Coluna

Nota de desagravo ao jornal Diário do Pará

Por Eduardo Cunha

O ParáWebNews parece estar incomodando, mesmo, a mais alta roda dos políticos corruptos do estado do Pará. O termômetro para isso é quando o nosso nome passa a ser achincalhado pela máquina de moer reputações, pertencente à família Barbalho.

A fórmula é sempre a mesma e já conhecida de todos, aquela prensa só é usada para elogiar seus patrões e atacar aqueles que não lhe rendem “bênça”.

A coluna Linha Direta, página 2 do jornal Diário do Pará, assinada atualmente pelo jornalista Gerson Nogueira – mais conhecido no meio jornalístico de Belém como Gerson NOJEIRA – publicou de forma grosseira e gratuita, uma série de ofensas ao site ParáWebNews, inclusive usando apelido nada elogioso.

Segundo o respeitado jornal, bastaria “plantar” alguma matéria no site para que passasse a ser acolhido pela justiça como fato verídico.

Isto teria acontecido, por exemplo, no caso do habeas corpus preventivo impetrado pelo ex secretário de saúde de Belém, quando o site supostamente teria criado uma falsa operação policial e noticiado para dar “uma ajudinha” aos tucanos.

Pois bem, para mostrar que o ParáWebNews não guarda mágoas, resolvemos entrar na brincadeira e relembrar como o Diário do Pará ganhou seu apelido carinhoso, pelo qual é conhecido até hoje: “Diário de Honduras”, e rememorar outras patacoadas do Jornal.

Diário de Honduras – Uma reportagem no jornal Diário do Pará, no dia 10 de outubro de 2013, estampou uma manchete de capa que dizia “Santa Casa está abandonada”, que se referia a denúncias contra aquela unidade médica. Porém, a foto estampada na capa do jornal da família Barbalho não era da maternidade da Santa Casa. A imagem era chocante porque mostrava bebês prematuros colocados em caixas de papelão.

Capa do Diário do Pará com a foto falsa da Santa Casa

O texto das reportagem apontava também que um “funcionário que não quis se identificar” fez imagens dos bebês em caixas de papelão.

A foto, na verdade, fora publicada em novembro de 2012 e referia-se às condições no Hospital do Ocidente, na cidade de Santa Rosa de Copán, em Honduras, América Central, e não era na Santa Casa. A reportagem objetivava apenas atingir o governo Simão Jatene, que estava na gestão em 2013.

A reportagem, assinada pela jornalista Carolina Menezes, recebeu a colaboração de Jader Barbalho Filho e de ‘mandatários’ da redação do Diário do Pará, especialmente, do chefe de reportagem do jornal à época, Fábio Nóvoa, que foi quem conseguiu a foto utilizada e que serviu para mais uma fake news dos veículos da família Barbalho.

Por esse momento do mais “puro jornalismo”, o Diário do Pará passou a ser conhecido como Diário de Honduras.

O que falar do portal Diário on Line (DOL), então, que a cada lambança culpa seu estagiário? Como não se lembrar de quando publicaram um vídeo de sexo explícito, este ano, erroneamente, ou quando anunciaram o incêndio falso no Mercado de São Brás, em 2018?

Reportagem do DOL mostrando que o mercado teria sido destruído por uma incêndio

Piti – O motivo do piti parece ter sido mais uma “bola fora do jornal;”. Ocorreu com a juntada de matéria do site Paranews… isso mesmo, não a do ParaWEBnews, no processo de habeas corpus preventivo do ex-secretário de saúde municipal de Belém, Sérgio Amorim.

A matéria, publicada pelo outro site no dia 8, de novembro, exibia o seguinte título “EXCLUSIVO – PC DO PARÁ DEVE DEFLAGRAR OPERAÇÃO SIMULTÂNEA NA CAPITAL E NO INTERIOR COM MANDADOS DE BUSCA E PRISÕES”.

O juiz, entendendo que havia de fato o perigo de prisão, expediu um salvo-conduto ao ex secretário, o que causou a ira em ‘Nojeira”.

Ações Civis públicas contra o Governo do Estado – O motivo da confusão, além obviamente da total falta de isenção e disposição para checar os fatos, está, certamente, no fato de que o site ParáWebNews já serviu de fundamento para, exatamente, duas ações civis públicas que o Ministério Público do Pará está movendo contra o Governo do Estado do Pará.

Veja reportagens aqui: Governo do Estado gasta R$ 1,7 milhão em garrafas PET vazias, ao preço de R$ 1,50, e usa verbas federais no pagamento

Aqui: Compra sem licitação de álcool em gel, no valor de R$ 55 o litro, foi autorizada diretamente por Alberto Teixeira

E aqui: Reportagens do Pará Web News e Amazon Live fundamentam Ação Civil Pública contra delegado Alberto Teixeira

Uma delas diz respeito a compra de 1.140.000 garrafinhas de 240 ml, superfaturadas, compradas sem licitação, supostamente, para envasilhar álcool em gel.

Outras duas matérias do site deram subsídios para outra Ação Civil Pública, foi no caso da compra de álcool em gel pela Polícia Civil do Estado de empresa pertencente à cunhada do governador Helder Barbalho.

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