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Há 112 anos atrás, nascia Dalcídio Jurandir, o marajoara que ganhou o Brasil e o mundo, e se tornou um dos maiores escritores do país até hoje.

Em 10 de janeiro de 1909, na Vila de Ponta de Pedras (Ilha do Marajó, PA), nasceu Dalcídio Ramos Pereira, que viria a se consagrar no campo literário como Dalcídio Jurandir. Filho de Alfredo Pereira e Margarida Ramos, nasceu em um chalé à beira do rio, ainda hoje existente. Em 1910, mudou-se para Vila de Cachoeira, na mesma ilha. Ali passou sua infância, aprendendo com sua mãe as primeiras letras.

Obtém o certificado de estudos primários, em 1924. Matricula-se, no ano seguinte, no Ginásio Paes de Carvalho. Antes de completar o segundo ano, em 1927, cancelou sua matrícula e viajou para o Rio de Janeiro (RJ), a bordo do navio do Loide, Duque de Caxias, em 1928.

No Rio, enfrentou dificuldades ao chegar. Foi lavador de pratos no Café e Restaurante São Silvestre, no bairro da Saúde. Conseguiu, após um breve tempo, o lugar de revisor na revista “Fon-Fon”, onde colaborou sem remuneração. Voltou a Belém no mesmo navio, tendo aproveitado a viagem para ler livros de clássicos portugueses e de poetas nacionais, que lhe foram emprestados por seu amigo, Dr. Raynero Maroja.

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Dr. Israel Klabin, dá seu nome a uma rua no Condomínio Riviera dei Fiori, na Barra da Tijuca.Em Ponta de Pedras, sua cidade natal, há uma escola com seu nome.

Em 2001 concorre com demais personalidades ao título de “Paraense do Século”. No mesmo ano, em novembro, é realizado o Colóquio Dalcídio Jurandir, homenagem aos 60 anos da primeira publicação de Chove nos Campos de Cachoeira.

No dia 16 de junho de 1979, o escritor falece na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.

A prefeitura de Belém homenageia o autor, dando seu nome a uma praça pública naquela cidade. Em Ponta de Pedras, sua cidade natal, há uma escola com seu nome. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Dr. Israel Klabin, dá seu nome a uma rua no Condomínio Riviera dei Fiori, na Barra da Tijuca.

Fonte Site Dalcídio Jurandir/Portal Marajó

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