O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta sexta-feira, 12, o resultado das contas regionais das 27 unidades federativas brasileiras, os dados são referentes ao ano de 2019.
Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,2%, com crescimento em 22 das 27 unidades da federação e queda em quatro delas: Espírito Santo (-3,8%), Pará (-2,3%), Piauí (-0,6%) e Mato Grosso do Sul (-0,5%). Em Minas Gerais, o PIB ficou estável.
A soma de todas as riquezas produzidas naquele ano pelo estado do Pará somou R$178.376 bilhões. Um crescimento de 10,55% em relação a 2018, no entanto, conforme dito acima, o crescimento em volume do PIB paraense retraiu -2,3%.
A retração em volume esteve diretamente vinculada às Indústrias extrativas, já que houve redução na extração de minério de ferro, mas o preço do minério de ferro acabou compensando a produção menor.
A retração dessa atividade em 2019 se deve, principalmente, à redução da produção de minério de ferro na mina de Carajás, decorrente das paradas programadas e não programadas de manutenção, além do aumento dos custos, ocorridos após o rompimento da barragem de Brumadinho. A queda em volume da Indústria, de 13,2%, foi atenuada pelo crescimento das atividades de Indústrias de transformação (6,5%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de
gestão de resíduos e descontaminação (6,0%); e Construção (2,2%).
O estado avançou 0,1 ponto percentual sua participação na economia nacional, alcançando 2,4% em 2019, mas manteve a 11ª posição relativa entre as Unidades da Federação.
PIB per capita
Quando se faz a soma das riquezas produzidas em 2019 e divide pelo número de habitantes no mesmo período, o Pará atingiu a marca de R$ 20.734,60 para cada habitante. O estado ficou na 16° posição entre os 27 estados brasileiros. A última colocação foi do Maranhão, com apenas R$13.757,94.
