CRIME

Polícia Federal e Interpol cumprem mandado no Pará por tráfico internacional de drogas

Foi iniciada nesta quarta-feira, 12, pela Polícia Federal (PF) e Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), a segunda fase da operação “Olossá”, de combate ao tráfico internacional de drogas. De acordo com a PF, 12 mandados de prisão e dez de busca e apreensão estão sendo cumpridos em seis estados do Brasil, incluindo o Pará, e três países.

A operação ocorre, principalmente, na Bahia, entre Salvador, Lauro de Freitas e Conceição do Coité. Há, entretanto, mandados sendo cumpridos não só no Pará, como também em Sergipe, Maranhão, São Paulo e Santa Catarina. A Interpol ainda auxilia no cumprimento de dois mandados na Espanha e um na Tailândia.

Pará – No Pará, a PF confirmou a prisão preventiva de uma mulher em Ananindeua. Ela já havia sido presa temporariamente em março na primeira fase da operação e a acusação é de que ela é responsável por aliciar pessoas para irem para fora do país transportando a droga.

Todos os mandados são advindos de investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia, com a utilização de “mulas”, que transportavam os entorpecentes escondidos em suas bagagens.

Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Primeira fase – A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 10 de março, quando quatro mandados de busca e cinco de prisão foram cumpridos nas cidades de Ananindeua, no Pará, e Salvador e Ipiaú, na Bahia.

A partir da análise do material apreendido nessa primeira fase, a PF conseguiu chegar aos líderes da organização criminosa e integrantes do primeiro escalão. Foi possível verificar, ainda, algumas pessoas que iniciaram como “mulas” e depois assumiram outros postos no esquema criminoso, mudando-se para o exterior para recepcionar os viajantes que chegavam do Brasil transportando a droga.

A PF ainda apurou que cada “mula” que conseguia realizar o destino com êxito ganhava em torno de R$ 20 mil. O lucro para a organização criminosa, a cada viagem, era de, em média, R$ 500 mil.

Fonte: Polícia Federal

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