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Especialista explica os cuidados que devem ser feitos para evitar manchas na pele no verão

O Melasma é um dos principais problemas de pele que surgem no verão amazônico, que é o período excelente para aproveitar praias e balneários. Mas as temperaturas elevadas da nossa região, podem provocar alguns problemas na pele se o cuidado com a exposição ao sol for deixado de lado, não só por quem está na praia, mas durante o nosso cotidiano.

O Melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melanina, proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA. O transtorno resulta na formação de manchas acastanhadas ou marrom-acinzentadas, com limites bem demarcados, mas de formato irregular.

São mais vulneráveis as pessoas de pele morena em tons mais escuros, como as africanas, as afrodescendentes, as de ascendência árabe, as asiáticas e as hispânicas que, por natureza, produzem mais melanina, uma vez que possuem melanócitos mais ativos.

A radiação solar é a principal causadora da doença, como explica a farmacêutica e especialista em saúde e estética, Lorena Macedo.

” A radiação solar provoca diversas reações na pele e a principal é o aumento na produção dos melanócitos, que são as células produtoras de melanina, responsáveis pela pigmentação da pele. O Melasma é uma doença multifatorial, ou seja, possui várias causas, e uma das principais é a exposição solar, já que ocorre um estímulo na produção de melanócito”.

A especialista explica que prevenir a doença é fácil, com um velho conhecido nosso: o protetor solar.

“Sempre usar protetor solar com FPS alto e PPD, muita hidratação oral e tópica, reduzir ao máximo da exposição ao sol, calor e vapor quente, exemplo: banho com água quente. Além disso, manter a utilização de produtos adequados para a pele, como antioxidantes e clareadores, sempre orientado por um profissional. Reduzir as luzes muito próximas ao rosto, exemplo: luz do celular e notebook, são coisas que com certeza ajudam na prevenção”, pontuou Lorena.

Existem três tipos de melasma: o epidérmico, o dérmico e o misto. Embora se localizem preferencialmente na face, na região das maçãs do rosto, da testa, do lábio superior, no queixo e nas têmporas, as lesões também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. O tamanho das manchas pode variar bastante. Em alguns casos, elas chegam a tomar as duas faces completamente.

” A doença geralmente surge como manchas amarronzadas sem forma definida. Por isso, ao perceber essas alterações na pele, a pessoa deve imediatamente procurar um profissional de saúde para que seja feita uma avaliação e o melasma seja tratado de forma adequada, de acordo com o grau de evolução das manchas”, concluiu Lorena Macedo.

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