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Eduardo Pazuello é processado pelo MPF por omissão na crise de oxigênio do Amazonas

O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas moveu uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e mais cinco pessoas por  omissão diante do recrudescimento da epidemia de Covid-19 no Amazonas entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Segundo a ação, o Ministério da Saúde retardou suas ações e não supervisionou o fornecimento de oxigênio no estado antes do colapso que aconteceu no dia 14 de janeiro.

O colapso no sistema de saúde do Amazonas ocorreu no dia 14 de janeiro deste ano. Naquele dia, houve o registro de falta de oxigênio hospitalar em diversas unidades de saúde da capital amazonense.

Durante a investigação, o gerente da empresa fornecedora de oxigênio para o governo do Amazonas, Christiano Cruz, relatou que a White Martins só conseguiu se reunir com integrantes do Ministério da Saúde para relatar pessoalmente o grave problema na disponibilidade de oxigênio no Amazonas às vésperas do colapso.

Segundo a ação movida pelo MPF , Pazuello e seus secretários “tinham ciência do vertiginoso e descontrolado aumento de casos no Amazonas na segunda metade do mês de dezembro”.

A equipe do ministro Eduardo Pazuello havia recebido um ofício da empresa no dia 8 de janeiro alertando sobre a insuficiência dos estoques de oxigênio, mas só se reuniu com a White Martins no dia 11. Três dias depois, a rede entrou em colapso, e pacientes passaram a morrer por falta de oxigênio.

Fonte: Último Segundo/ IG

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