BELÉMColunaO ED VOLTOU!

Desorganizada e priorizando lobbys, vacinação de Belém vira um caos

Um verdadeiro circo de horrores mambembe da Covid

Certamente você já deve ter escutado expressões do tipo: “Mais perdido que cachorro que caiu do caminhão de mudança” ou “mais perdido que filho da puta em dia dos pais”. Pois bem, assim parece caminhar a campanha de vacinação do município de Belém, totalmente perdida e desorganizada.

Enquanto a vizinha, Ananindeua, segue vacinando pessoas com 53, 54 e 55 anos completos e sem comorbidades, Belém parece ter cedido aos lobbys e dado preferências às categorias. Uma espécie de sistema de castas em desordem absoluta. Um verdadeiro balaio de gatos.

Biólogos, professores de Educação Física, sindicalistas, estagiários, e até “pessoas que residem em outras cidades” já foram vacinados antecipadamente na capital paraense.

Essa semana, em uma pataquada descomunal digna de um filme de comédia pastelão, as redes sociais do prefeito Edmilson Rodrigues e da Prefeitura de Belém se desentenderam e não sabiam explicar à população quem deveria ser vacinado, confundindo deficientes visuais com pessoas que usam óculos.

Pegos de calças curtas, ainda tentaram jogar a culpa para o Governo Federal, mas a estratégia não convenceu.

Quando questionado e confrontado nas redes sociais pela população apreensiva, o prefeito de Belém sai pela tangente e se agarra em respostas padronizadas que não dizem lé com cré.

Mas o circo de horrores mambembe da Covid não para por ai. Em certos momentos, as respostas de Edmilson à população lembram uma entrevista de Caetano Veloso, chapado, ao lado de Tom Zé. Um verdadeiro nonsense sem pé e nem cabeça. Uma ode ao “dadaísmo”.

Em outras publicações, verdadeiramente constrangedoras, a chamada “vergonha alheia”, Edmilson e sua equipe deixa claro que não sabe mesmo o que está fazendo e recebe pito, a torto e a direito, de internautas revoltados.

Nesse jogo de comadres que se tornou a campanha de vacinação de Edmilson, as comadres seguem imunizadas e a população, à mingua, não recebe, ao menos, respostas convincentes. Alguém deveria avisar ao prefeito Edmilson e ao seu circo de horrores da Covid, que não se faz palhaçada na corda bamba e nem se atira facas ou se cospe fogo no jardim de infância. A vida das pessoas é coisa séria.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo
Fechar