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Caso suspeito de gripe aviária é monitorado no Pará

Quatro aves foram sacrificadas para análise laboratorial; até o momento, não há confirmação da doença no Pará

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que atendeu uma notificação de suspeita clínica envolvendo sintomas respiratórios e neurológicos em aves no município de Eldorado dos Carajás. A ocorrência está sendo tratada como caso suspeito de influenza aviária.

Durante a inspeção, quatro galinhas criadas de forma doméstica foram sacrificadas para coleta de material biológico, conforme estabelece o protocolo de vigilância sanitária animal. As amostras foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), responsável pelas análises oficiais.

Segundo a Adepará, o monitoramento permanece ativo e, até o momento, não há registro confirmado de gripe aviária no território paraense. O estado não possui produção avícola voltada para exportação de aves ou ovos.

Casos sob investigação em diferentes estados

Além do caso em Eldorado dos Carajás, outros quatro registros suspeitos de influenza aviária estão sob análise em diferentes regiões do país. Dois deles ocorrem em granjas comerciais, localizadas nos municípios de Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO). Os demais envolvem produções familiares nos municípios de Estância Velha (RS) e Salitre (CE).

Casos anteriores nos municípios de Nova Brasilândia (MT) e Graccho Cardoso (SE) já foram descartados como influenza aviária após análise laboratorial.

Situação em granjas comerciais e impacto nas exportações

O primeiro registro confirmado de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil foi notificado em 15 de maio, na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A granja abrigava cerca de 17 mil aves, parte das quais morreu e o restante foi eliminado por medidas sanitárias.

Com a confirmação da doença, o Brasil entra em contagem regressiva de 28 dias sem novos casos para solicitar o status de país livre da influenza aviária junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Durante esse período, as exportações de frango enfrentam restrições parciais ou totais impostas por diversos países.

A reabertura do mercado internacional dependerá da ausência de novos casos confirmados e da formalização do pedido de reclassificação por parte do governo brasileiro.

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