CRIME

Vereador Zico Bacana, do Rio de Janeiro, recebe alta após ser baleado

Após ter alta do Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, o vereador e candidato à reeleição Zico Bacana (Podemos), do Rio de Janeiro, afirmou nesta terça-feira, 3, que foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite anterior. O parlamentar participou durante a tarde de segunda-feira, 2, de uma partida de futebol em Ricardo de Albuquerque, bairro vizinho, e estava num bar no momento em que teria acontecido o ataque, ficando ferido de raspão na cabeça.

O vereador passou a madrugada na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, do Rio de Janeiro, prestando depoimento. Segundo o candidato, ele não vinha sofrendo ameaças de vida, mas acredita que foi uma tentativa de homicídio. Zico Bacana ainda disse que tudo aconteceu muito rápido e não viu de onde partiram os disparos.

“Eu só queria deixar bem claro, o parlamentar não pode ficar passando por isso, o parlamentar é para o povo, é para ajudar a população. Em momento algum, ele pensa que isso vai acontecer com ele porque ele quer o bem da população e faz o seu melhor. E infelizmente isso tá acontecendo com vários outros políticos durante esses meses aí”, lamentou o vereador.

Disparos – Segundo testemunhas, os bandidos chegaram às 20h em dois carros e começaram a efetuar os disparos contra o vereador. Além do parlamentar, outras quatro pessoas também foram baleadas, sendo que duas não resistiram e morreram no local. Um deles é um criminoso que integrou a ação e o outro um cliente que estava no mesmo bar. Investigadores seguem buscando outras informações.

Em um primeiro momento a assessoria de Zico Bacana confirmou que ele tinha sido baleado e informou que ele corria risco de vida. Em torno das 21h voltaram atrás, afirmaram que o tiro tinha sido de raspão na cabeça e que o quadro do vereador era estável.

Policial militar e presidente da Comissão de Defesa Civil da Câmara do Rio de Janeiro, Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, há dois anos chegou a ser chamado para prestar depoimento sobre a morte de Marielle Franco (PSOL).

Na época, sua defesa afirmou que a oitiva, que durou cerca de 4 horas, foi dada na condição de testemunha. Ele também foi citado na CPI das Milícias, como suposto integrante de um grupo de paramilitares que atuavam nas favelas da Palmeirinha e da Eternit, em Guadalupe, ligação que ele também nega.

Milicianos – Segundo informações reunidas pelo Disque Denúncia, 14 cidades do estado do Rio de Janeiro registram milicianos e traficantes infiltrados no processo eleitoral. A pedido do jornal O Globo, o órgão elaborou um relatório com base em ligações recebidas pelo órgão desde o início da campanha, em 27 de setembro, até o último dia 13.

A maior parte relata atuação de milicianos para interferir no pleito, 24 ao todo. Outras 13 apontam a influência do tráfico. Em cinco municípios, foram registradas denúncias tanto de traficantes quanto de paramilitares direcionando votos e impedindo a presença de candidatos: Rio de Janeiro, Itaguaí, Duque de Caxias, Belford Roxo e Niterói.

Fonte: jornal Extra

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