ENTRETENIMENTO

Prisão da filha de Belo relembra passado na cadeia que cantor gostaria de esquecer

A prisão da filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, de 21 anos, na quarta-feira, 11, sob a acusação de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico, relembra um passado que o cantor gostaria de esquecer. O músico que se disse “arrasado” pelo que ocorreu, foi condenado a 18 anos, sob a acusação de associação com tráfico de drogas. Belo recebeu perdão judicial em 2010.

A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) desarticulou uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico, ligada à maior facção criminosa do Estado do Rio, nesta quarta-feira, dia 11.

Ao todo, 12 mulheres foram presas, sendo que Isadora era uma delas, suspeitas de serem as responsáveis por induzir as vítimas a repassarem seus dados bancários e a entregarem seus cartões a outros integrantes do grupo, no caso, motoboys que pegavam os objetos, para, posteriormente, serem utilizados. Segundo as investigações, estima-se que o valor com os golpes varie entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês.

Belo – Belo, que tem outros três filhos, se disse “muito surpreso e arrasado” com a prisão da caçula, que é estudante de Odontologia.

“Eu não sabia de absolutamente nada, falei com ela na semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado nesse momento”, disse o cantor.

O músico foi condenado no dia 30 de dezembro de 2002 a seis anos de prisão, com direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade. O Ministério Público, então, apresentou recurso e os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aumentaram a pena do cantor para oito anos e expediram novo mandado de prisão, em dezembro de 2003. Belo foi preso em novembro de 2004.

Belo estava escondido dentro de casa, na Zona Oeste do Rio, num quarto com paredes falsas. O cantor passou três anos e oito meses na cadeia.

As suspeitas envolvendo Belo com traficantes surgiram a partir de grampos telefônicos, que revelaram conversas entre ele e Waldir Ferreira, o Vado, apontado como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio.

Belo evita falar sobre o período preso, mas durante entrevista ao programa “Conversa com Bial”, em 2019, afirmou que era inocente e que não acreditava que seria preso. O cantor contou que, enquanto preso, apenas lia e cantava, e muitas vezes julgou que “a vida e carreira tinham acabado ali”.

Fonte: jornal Extra

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