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Preço da cesta básica aumentou 10 vezes em Belém nas últimas três décadas

Há 30 anos, no início do Plano Real, a cesta básica em Belém custava R$ 62,95, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA). Em maio de 2024, o valor dessa cesta atingiu R$ 690,98, representando um aumento de 997,66% desde julho de 1994. Isso significa que, na prática, o preço da cesta básica aumentou 10 vezes ao longo dessas três décadas.

Divulgado nesta terça-feira, 02, o levantamento do Dieese-PA detalha os itens que compõem a cesta registraram aumentos expressivos. O destaque foi para a farinha de mandioca, cujo preço acumulou uma alta de 2.619,51%. No comparativo entre os períodos, o quilo do produto está 27 vezes mais caro. Há trinta anos, o quilo da farinha custava R$ 0,41, passando a ser comercializado por R$ 11,15 em maio deste ano.

Outros itens também tiveram aumentos. O tomate, por exemplo, passou de R$ 0,70 em julho de 1994 para R$ 10,76 em maio de 2024, um aumento de 1437,14%. A manteiga, que custava R$ 4,61, agora está R$ 62,72, representando uma variação de 1260,52%. O preço do leite subiu de R$ 0,66 para R$ 7,76, um aumento de 1075,76%. A carne, um dos principais itens da cesta, passou de R$ 3,15 para R$ 36,75, registrando um aumento de 1066,67%.

A dúzia da banana, que antes custava R$ 0,91, agora custa R$ 10,41. O arroz, anteriormente R$ 0,84, é comercializado por R$ 7,57. O pão subiu de R$ 1,80 para R$ 15,72. O açúcar, antes R$ 0,93, agora custa R$ 6,34. O feijão, de R$ 1,10, passou a ser vendido por R$ 7,11. O óleo, que custava R$ 1,17, agora custa R$ 7,04. Todas as variações superaram os 500%. Por fim, o café, de R$ 7,21, agora está R$ 39,06, uma variação de 441,75%.

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