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Parque de Bioeconomia e Inovação será entregue em outubro e fará de Belém referência em desenvolvimento sustentável

Com mais de 75% das obras concluídas, novo centro unirá saberes tradicionais, ciência e empreendedorismo para transformar a sociobiodiversidade da Amazônia

Belém se prepara para inaugurar um dos maiores símbolos do desenvolvimento sustentável na região amazônica. O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, que integra o complexo Porto Futuro II, tem entrega prevista para outubro deste ano e já está com mais de 75% das obras concluídas.

O espaço vai reunir inovação tecnológica, saberes tradicionais e empreendedorismo sustentável, com foco na valorização das comunidades amazônicas, de pesquisadores, indústrias e investidores. O objetivo é transformar a sociobiodiversidade da floresta em soluções econômicas e sociais alinhadas à preservação ambiental.

“A evolução das obras não significa apenas o avanço físico do projeto, mas a materialização de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia”, destaca Camille Bemerguy, secretária-adjunta de Bioeconomia da Semas. “O Parque nasce como elo entre o conhecimento do nosso povo, os insumos da floresta e a ciência de ponta.”

Estrutura de ponta
O Parque será dividido em dois grandes núcleos: o Centro de Inovação e o Centro de Sociobioeconomia. Esses espaços irão abrigar startups, negócios comunitários, indústrias e instituições de pesquisa, oferecendo coworkings, laboratórios, mentorias, capacitações e serviços de incubação e aceleração.

Um dos destaques será o Laboratório Fábrica, dedicado à criação e produção de alimentos, cosméticos, fármacos e outros derivados da biodiversidade amazônica. Além disso, o local contará com o Showroom de Inovação — com um “balcão único” de atendimento a negócios —, o Centro de Gastronomia Social e a Escola de Saberes da Floresta, fortalecendo a cultura e os modos de vida locais.

Economia verde na prática
Parte do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará (PlanBio), o Parque se propõe a impulsionar a geração de emprego e renda, atrair investimentos verdes e consolidar o Estado como protagonista no modelo de desenvolvimento sustentável.

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