CRIME

Operação da PF investiga contrabando de cigarros e produtos falsificados no Pará

A Polícia Federal (PF), com apoio da Receita Federal do Brasil e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI), deflagrou nesta terça-feira, 27, a operação Falsos Heróis, que investiga as atividades de organização criminosa voltada à prática de contrabando de cigarros e produtos falsificados.

Belém e Ananindeua estão entre as cidades que são alvo das ações. Um pessoa foi presa em Belém. No total, dos 26 mandados de busca, 11 foram cumpridos no Pará.

Outros estados – Os demais são direcionados para os estados do Rio Grande do Norte (cidades de Areia Branca, Tibau e Mossoró) e São Paulo (capital). Além disso, a Justiça do RN, expediu oito mandados de prisão e determinou o cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão com relação a outros nove investigados, bem como o sequestro judicial de 22 contas bancárias. Dentre os investigados estão empresários, policiais civis do Rio Grande do Norte, além de um secretário municipal da cidade de Areia Branca (RN).

As investigações identificaram a existência de uma organização criminosa bem estruturada, que atua com o transporte naval de produtos contrabandeados – cigarros, vestuário e equipamentos eletrônicos falsificados – com origem no Suriname, os quais são internalizados de forma clandestina em pontos da costa dos municípios potiguares de Areia Branca, Porto do Mangue e Macau, sendo posteriormente transportados para diversos estados, principalmente São Paulo, onde são comercializados em áreas conhecidas pela prática de venda dos produtos importados.

Dentre as apreensões foram encontrados dinheiro em espécie, escondido dentro de um bicho de pelúcia.

Crimes – Somente entre os anos de 2018 e 2019, a organização criminosa movimentou cerca de R$ 185 milhões de reais, revelando a alta lucratividade da empreitada ilícita.

Os crimes imputados são os de contrabando qualificado e organização criminosa armada, cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 23 anos de prisão.

Fonte: Polícia Federal

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