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O amor venceu: moradores da Sacramenta e Telégrafo estão sem coleta de lixo

Moradores dos bairros da Sacramenta e do Telégrafo, em Belém, estão enfrentando um atraso na coleta domiciliar de resíduos sólidos, causando o acúmulo de sacos de lixo nas portas de diversas residências. Segundo relatos, a coleta não tem sido realizada desde sexta-feira passada (9), o que tem gerado transtornos e preocupações com o meio ambiente.

Na passagem Cabedelo, localizada no bairro da Sacramenta, o lixo se acumula nas portas das casas, com muitos sacos colocados nas grades das residências. Moradores relatam que a coleta regularmente ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras, porém, desde a última sexta-feira, os trabalhadores contratados pela prefeitura não têm realizado o recolhimento dos resíduos. O acúmulo de lixo atrai animais como cachorros e pode causar problemas de saúde pública.

Dona Eliza Cunha, de 68 anos, costureira e moradora da região, mencionou que esse problema é recorrente e antigo. Ela conta que os sacos de lixo são rasgados por animais e, em um ponto específico próximo à avenida Pedro Álvares Cabral, a situação é ainda pior. A avenida mencionada é um importante corredor de tráfego da capital paraense.

Os moradores da travessa Cabedelo, conscientes da importância de não descartar lixo de forma irregular, criaram um pequeno jardim e pintaram no muro a frase “Não jogue lixo neste local” para evitar a prática clandestina de despejo de entulho. Essa iniciativa mostra a preocupação da comunidade local com o ambiente.

No bairro do Telégrafo, a dona de casa Maria de Moraes Pompeu, de 78 anos, também relatou os transtornos causados pela demora na coleta de lixo. Ela mencionou que o lixo não é recolhido desde a última sexta-feira e que os resíduos se acumulam, gerando mau cheiro e decomposição. Maria destacou que alguns moradores acabam pagando para que alguém retire o lixo, mas essa não é uma solução adequada, pois esses trabalhadores muitas vezes descartam os resíduos de forma irregular, prejudicando o meio ambiente.

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