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Morre paciente que morava há 51 anos no Hospital das Clínicas

Um paciente que morava há 51 anos no Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), morreu na tarde de quarta-feira (18). Paulo Henrique Machado vivia na unidade de saúde desde 1969 após contrair poliomielite quando era bebê e precisou ficar aos cuidados médicos devido as sequelas causadas pela doença. A causa da morte não foi informada.

Um paciente que morava há 51 anos no Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), morreu na tarde de quarta-feira (18). Paulo Henrique Machado vivia na unidade de saúde desde 1969 após contrair poliomielite quando era bebê e precisou ficar aos cuidados médicos devido as sequelas causadas pela doença. A causa da morte não foi informada.

O Hospital das Clínicas lamentou a morte do paciente. “O Hospital das Clínicas da FMUSP informa com pesar o falecimento do paciente Paulo Henrique Machado. Paulo contraiu poliomielite quando criança e há 51 anos era morador do Instituto de Ortopedia e Traumatologia devido às sequelas da doença e aos cuidados especiais que a sua condição clínica inspirava. Durante todo este período, teve a atenção humanizada e especializada dos profissionais do Hospital.”

A poliomielite é uma doença causada pelos tipos 1, 2 e 3 do poliovírus, que não tem cura e é contagiosa, mas cuja transmissão foi reduzida drasticamente por conta de vacinas. De acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte das pessoas infectadas não possuem sintomas, mas isso não impede que outras pessoas sejam contaminadas. Ainda há manifestações graves da doença, como foi o caso de Paulo, que causa paralisia e pode até levar à morte.

Vida no Hospital

Paulo vivia no Hospital das Clínicas desde que tinha um ano e meio de idade. Em entrevista à Folha de S.Paulo, em 2013, Paulo contou que a mãe morreu dois dias depois do parto dele.

Mesmo morando no hospital, Paulo estudou, aprendeu a ler e a escrever, concluiu o ensino médio e fez diversos cursos de informática e na área de software, pela qual era completamente apaixonado. Ele ainda compartilhava a sua rotina em seu canal do YouTube e perfil no Facebook. Foi essa paixão pela tecnologia, games e pela cultura geek que moveu o paciente a transformar as suas vivências em uma série de desenhos animados destinado ao público infantil.

Fonte UOL

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