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Milton Neves dispara sobre futebol feminino: “coitadismo”

Na madrugada desta sexta-feira, 30, a seleção brasileira de futebol feminino deu adeus aos Jogos Olímpicos de Tóquio após cair nas quartas de final na disputa pelos pênaltis com o Canadá.

O sonho de ganhar o inédito ouro olímpico no futebol feminino foi adiado mais uma vez. É a terceira Olimpíada em que o país fracassa na modalidade, e na que pode ter sido a última oportunidade da geração capitaneada pelas veteranas Marta e Formiga de vencer uma competição de primeiro nível. Assim como em 2016, o Brasil chegou cheio confiante no torneio, fez bons jogos na primeira fase, mas não entregou o resultado que esperava nos momentos mais decisivos da competição.

A derrota por 4 a 3 nos pênaltis para o Canadá, após o empate por 0 a 0, nas quartas de final, encerra a trajetória da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio antes mesmo de ter a chance de brigar por um lugar no pódio.

“Peço para as pessoas não apontarem o dedo para ninguém, se tiver que apontar para alguém apontem para mim, já estou acostumada”, concluiu uma emocionada Marta, em entrevista à TV Globo, encerrando sua quinta participação em Jogos Olímpicos.

A eliminação do Brasil no futebol feminino também gerou debates sobre investimentos na modalidade no país, apesar de terem sido feitas algumas reformas estrturais na gestão do futebol feminino e na participação de mais mulheres na comissão técnica, na direção da CBF e movimentos em prol da igualdade de pagamento entre seleções masculina e feminina.

O jornalista e comentarista esportivo Milton Neves, comentou sobre o assunto. Para ele, é preciso exigir melhor preparo físico e qualidade técnica das jogadoras e que, encobrir isso, é um erro, pois a modalidade ficará preso a um “coitadismo”.

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