
As ações da Polícia Militar contra professores da rede pública estadual, durante protesto na manhã desta quarta-feira (18), em frente à Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), foram amplamente criticadas nas redes sociais. Internautas acusaram o governador Helder Barbalho (MDB) de utilizar medidas truculentas para reprimir os manifestantes contrários ao Projeto de Lei 729/2024, que altera o Estatuto do Magistério.
Comentários de internautas
Nas redes, muitos usuários condenaram o governo estadual e as ações da PM, destacando o uso de gás de pimenta, balas de borracha e agressões físicas contra professores e estudantes. Veja alguns comentários:
- “Helder Barbalho retira direitos conquistados historicamente pelos professores e manda a polícia agredir a categoria. Essa vergonha de chamar esse governador de ‘Rei do Norte’ eu não passei. Governador covarde!”
- “PM batendo e jogando gás de pimenta em professor na frente da ALEPA, muita gente passando mal. Política de governo do Helder Barbalho nítido e explícito. Passa PL às surdinas que tira direitos que foram conquistados por anos.”
- “E foi assim que a polícia de Helder Barbalho tratou professores e estudantes que foram manifestar contra o PL 729 que ataca diretamente os professores da rede pública do estado! A polícia recebeu a categoria com violência.”
- “O Helder Barbalho essa semana: desmontar a cultura paraense, acabar com a TV e rádio estatal, tirar direitos de professores, bater em professores.”
MAIS:




Repressão e contexto
A manifestação, inicialmente pacífica, foi organizada para impedir a votação do PL 729/2024, aprovado em regime de urgência na mesma data. Professores e servidores criticam o projeto por precarizar as condições de trabalho e retirar conquistas históricas da categoria, como a jornada de 150 horas e gratificações específicas.
A repressão policial gerou tumulto, com manifestantes passando mal e dois deles sendo detidos. O episódio intensificou a crise entre o governo e os profissionais da educação, que prometem iniciar o ano letivo de 2025 com uma greve geral.
Posição do governo
O governo estadual ainda não se manifestou sobre as críticas específicas à repressão policial, mas defendeu o projeto de lei como um avanço para a modernização e valorização do magistério.