Garrafinha PET superfaturada vai parar em geladeira da Seduc e servidora ingere álcool pensando ser água gelada
Já temos um delegado da Polícia Federal na Sespa, em substituição ao médico Alberto Beltrame.
Vamos ter um delegado da Polícia Federal também na Seduc?
Como a Sespa na Para Bellum, a Seduc também já foi alvo de uma operação policial, para apurar indícios de fraudes num contrato de R$ 73,9 milhões.
Agora, descobre-se o relatado na nota em destaque acima, publicada nesta quinta-feira, 2, no Em Poucas Linhas, da coluna Repórter 70, a mais importante de O LIBERAL.
Vejam só que coisa pavorosa.
Uma servidora, coitada, envasou-se a si mesma de álcool gel que estava acondicionado numa garrafa PET, sem rótulo.
A nota não diz, mas o blog do Espaço Aberto apurou que a garrafa PET é do lote de 1,140 milhão de recipientes vazios, adquiridos pela Sespa por R$ 1,710 milhão e que já levou a Justiça a quebrar os sigilos bancários e fiscal de Alberto Beltrame e outros.
A servidora, como diz a nota, passou mal.
E nem poderia ser diferente.
E agora?
A Seduc já abriu sindicância para apurar isso? Não havia nenhum rótulo na garrafa, dizendo que ali tinha álcool. É admissível que isso ocorra? Como é possível ter acontecido uma coisa dessas, que põe em risco a vida de seres humanos?
E mais: há outras trocentas mil garrafas PET como essa, cheias de álcool e sem rótulo, rondando nas geladeiras de outros órgãos estaduais? Se há, elas serão pelo menos rotuladas, para se saber que ali tem álcool, e não água geladíssima pra matar a sede de servidores, nestes tempos de calor e de pandemia?
Como é que é isso?
Vai ser aberta – ou já foi – aberta alguma sindicância? Será necessário, enfim, envasarem um delegado da Polícia Federal na Seduc? Ou a própria Seduc vai exercer suas atribuições e abrir uma sindicância para apurar essa ocorrência?
Fonte: blog do Espaço Aberto