Final do ano tende ser mais caóticos nos PSMs e UPAs da Prefeitura de Belém alertam médicos desses locais

O muito lido e influente site paraense “Coluna do Olavo Dutra”, na internet, na segunda-feira, 19, publicou e deu o alerta: “Médicos de hospitais da Prefeitura de Belém preveem final de ano caótico nos prontos-socorros e Upas”
Está na postagem —>>> O que já está ruim tende a piorar: atrasos de pagamento a profissionais nos prontos-socorros e atendimento parcialmente comprometido nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) administradas pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), devem desaguar na precarização mais aguda dos serviços neste final de ano, conforme avaliam profissionais e médicos.
No Pronto-Socorro da 14 de Março, retaguarda no atendimento, a expectativa é de paralisação dos serviços a partir desta terça-feira, 19, juntando-se ao PSM do Guamá, que vem funcionando a meio pau desde o último dia 10, atingido por atrasos de pagamento.
Sem medicamentos – A ameaça de paralisação no PSM da 14 da Março acendeu o sinal de alerta na Prefeitura, que tenta contratar plantonistas fora das cooperativas “pagando mais” pelos plantões de urgência das festas de fim de ano, mas não está conseguindo. Os poucos profissionais que ficarão em Belém na virada do ano não acreditam que receberão por esse trabalho.
O que se diz é que os usuários da rede básica de saúde estão sem atendimento até de material de primeiros-socorros nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Na última semana, por exemplo, as unidades dos bairros do Jurunas e da Terra Firme estavam completamente zeradas. A falta inclui medicamentos básicos como dipirona.
A Secretaria de Saúde de Belém chegou a divulgar nota na primeira semana deste mês dando conta de que já estava fazendo a distribuição, com uma remessa adquirida de urgência, mas foi tão pequena que tiveram de eleger algumas unidades.
Sesma – Segundo a nota, a Secretaria ‘empreende todos os esforços para reabastecer a rede municipal de saúde da capital com medicamentos e insumos’. A Sesma iniciou a entrega de uma leva de medicamentos e insumos e faz a distribuição nas unidades de saúde da rede do município.
A Secretaria reforça que ‘o desabastecimento é um problema mundial, gerado na pandemia da covid-19 e agravado pela guerra na Ucrânia, o que tem afetado várias cidades brasileiras e em Belém não é diferente.
A nota esclarece que a Confederação Nacional dos Municípios, com dados de mais da metade (57%) das cidades brasileiras, que 65% desses municípios sofrem com falta de medicamentos, tanto na rede pública quanto na privada.
E conclui: a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria, segue trabalhando para amenizar essa situação e normalizar o fornecimento destes medicamentos e insumos na rede de saúde.
Fonte: Coluna Olavo Dutra