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Crianças se arriscam em busca de ajuda no Estreito de Breves, na Ilha de Marajó

Um cenário preocupante envolvendo crianças e adolescentes tem chamado a atenção de quem navega pelo Rio Amazonas, especialmente no trecho conhecido como Estreito de Breves, entre os municípios de Gurupá e Breves, no Pará. Nessa região, dezenas de crianças se arriscam em pequenas canoas, pedindo esmolas a pessoas que transitam em barcos de passageiros, balsas e navios cargueiros.

A vulnerabilidade dessas crianças a acidentes é uma preocupação constante para os navegantes. O vai e vem das canoas próximas às grandes embarcações representa um sério risco de colisões e acidentes fatais.

“Viajo com frequência de barco entre Santarém e Belém há mais de 10 anos, e sempre me deparo com essa cena lamentável de crianças pedindo esmolas nessas canoas nesse local”, relata a enfermeira Érika Nogueira, natural de Santarém. Para ela, a situação exige uma ação imediata das autoridades, tanto em âmbito estadual quanto federal, para garantir a segurança e o bem-estar dessas crianças.

“Essas crianças estão constantemente expostas a riscos. A falta de assistência social é evidente, e é necessário que medidas urgentes sejam tomadas para protegê-las”, alerta Érika.

A ausência de programas sociais adequados para atender às necessidades dessas famílias revolta os passageiros dos navios que trafegam pela região. “É inaceitável que essas crianças estejam desamparadas, sem nenhum suporte do poder público. É fundamental que as autoridades ajam com urgência para resolver essa situação”, afirma Lady Silva, natural de Belém.

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