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Fafá de Belém compara cultura do cancelamento à ditadura militar: “É cruel”

Cantora paraense relembra Diretas Já e critica exclusão nas redes sociais; “Nunca me convidaram para campanhas da Amazônia”, diz artista

A cantora paraense Fafá de Belém, de 68 anos, criticou o comportamento das redes sociais e comparou a cultura do cancelamento à repressão da ditadura militar no Brasil. A declaração foi feita durante entrevista exibida no programa Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo (2).

“As pessoas querem dizer o que você pode dizer. Cancelam pessoas como se fazia na ditadura. A internet faz isso hoje. Acho isso muito cruel”, afirmou a artista, que teve forte atuação política durante a campanha das Diretas Já, movimento cívico pelo retorno das eleições diretas para presidente.

Durante a conversa, Fafá também revelou sentir-se excluída de pautas e campanhas que envolvem a Amazônia, apesar de sua representatividade como mulher nortista. “O cancelamento veio depois do Tancredo Neves. Eu sou muito cancelada. Você vê a quantidade de campanhas que fazem em prol da Amazônia… Nunca me convidaram. Eu sempre serei uma mulher amazônica. O corpo que essa roupa veste é de uma mulher do Norte. A atitude é dessa mulher do Norte”, declarou.

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