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Ex-BBB amazonense, Isabelle, entra na luta a favor ocupação na SEDUC

A ex-BBB amazonense Isabelle manifestou seu apoio à luta dos povos indígenas, aderindo ao protesto contra a Lei 10.820/2021. Após quase 20 dias de ocupação da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), ela usou suas redes sociais para reforçar a importância da educação indígena. Como cunhã do Boi Garantido e defensora das tradições culturais, Isabelle destacou que a educação é um instrumento essencial de preservação e transformação cultural.

Em sua declaração, ela lembrou que muitas pessoas engajadas na causa indígena já se posicionaram a favor do protesto. Isabelle ressaltou que o ensino deve considerar as especificidades das comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, e criticou a substituição do modelo presencial pelo ensino remoto. Para ela, essa mudança ignora as particularidades dessas populações e compromete o acesso a uma educação de qualidade, essencial para a construção de futuros mais justos e inclusivos.

Entenda o caso:

Indígenas ocuparam a Secretaria de Educação do Pará (SEDUC) em Belém no dia 14, protestando contra a extinção do Sistema Modular de Ensino Indígena (SOMEI), fundamental para comunidades rurais e indígenas. Eles exigem a revogação da Lei Estadual 10.820 e a saída do secretário de Educação, alegando que a medida compromete o acesso à educação. Uma reunião entre o governo e lideranças indígenas no dia 24 não resultou em consenso, e os manifestantes recusaram acordos sem diálogo direto com o governador. A ocupação ganhou mais visibilidade com o apoio da ministra Sonia Guajajara em 27 de janeiro, mas o impasse continua, com os indígenas mantendo o protesto e reivindicando seus direitos educacionais.

Diversas entidades e personalidades manifestaram-se contra a Lei Estadual 10.820 e em apoio à ocupação da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC) pelos povos indígenas. Entre os apoiadores estão professores da rede pública estadual, que realizaram protestos em frente à SEDUC , o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp), que deflagrou greve geral em defesa da educação indígena , e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Pará (CTB-PA), que participou das atividades na ocupação.

Além disso, a manifestação recebeu apoio de artistas locais e nacionais, como Felipe Cordeiro, Anitta, Alok e Dira Paes, que declararam solidariedade à causa nas redes sociais . Organizações como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também emitiram notas de apoio aos povos indígenas mobilizados contra a referida lei

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