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Escândalo em Marabá: áudio vazado expõe perseguição política

A gravação, com cerca de 6 minutos, é clara e incisiva: a orientação é criticar o prefeito de Marabá a qualquer custo, de forma sistemática e sem trégua.

Quem nunca cometeu o deslize de mandar uma mensagem para o grupo errado? Pois é!
Marabá amanheceu em polvorosa esta semana após uma gafe protagonizada por Chagas Filho, administrador do grupo de WhatsApp “Correio do Tocantins”, vinculado ao deputado estadual Wenderson Azevedo Chamon (Chamonzinho), do MDB.

O problema não foi o erro em si, mas o conteúdo da mensagem. Endereçado a Jeferson, responsável pelo Instagram do Correio, o áudio traz ordens diretas de Chagas para atacar o prefeito Toni Cunha (PL), adversário político de Chamonzinho.

A gravação, com cerca de 6 minutos, é clara e incisiva: a orientação é criticar o prefeito de Marabá a qualquer custo, de forma sistemática e sem trégua. “Não pode passar nada”, diz Chagas. “É para atacar direto”.

Como era de se esperar, o áudio não passou despercebido. Rapidamente, foi copiado e espalhado pelas redes sociais, gerando repercussão imediata.

Tentando conter os danos, Chagas alegou que a gravação teria sido manipulada por inteligência artificial (IA). Mas a justificativa soou forçada — e para muitos, foi mais uma confirmação do deslize do que uma defesa convincente. Afinal, como negar o “batom na cueca”?

IA ou não, o fato é que o ambiente digital se consolida, cada vez mais, como campo de batalha política, onde robôs, haters e seguidores disfarçados de eleitores se enfrentam diariamente — tudo isso, sem que a polícia, o Ministério Público ou qualquer autoridade tome providências.

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