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Edmilson assina acordo para combater combustível fóssil, mas não consegue tirar lixos das ruas e nem sanear a cidade

Edmilson Rodrigues acha que Belém é uma “Noruega” da vida para ficar preocupado com questões que nem deveriam estar na lista de prioridades para um prefeito, quando, na realidade, Belém ainda tem problemas do século XIX que estão longe de ser resolvido.

O discurso para agradar europeu é lindo: “Pela vida, pela humanidade, pelo futuro de todos nós, a Amazônia responde sim a essa ação ambiental, e Belém se prontifica a atuar com prontidão para barrar as notícias alarmantes nessa área”, trecho de uma citação na matéria da Agência Belém.

Mas começar pelo básico, ele não quer. A cidade afunda no lixo e entulhos, com canais tomados por esgoto que exalam uma podridão que quase metade da população da cidade tem que conviver. Nos bairros ditos nobres, nada muito diferente, as sarjetas viraram vala de esgoto a céu aberto.

A política de resíduos sólidos é ineficaz, quase não há coleta seletiva e o lixão de Marituba continua ser um problema longe de ser resolvido.

Esta semana mesmo, em uma chuva fora do inverno amazônico, mostrou que a cidade, mais uma vez, não consegue dialogar com seu entorno geográfico.

Sem falar que o Plano Diretor Urbano está desatualizado e desalinhado com ideias modernas para adensamento de regiões mais centrais, aproximando local de morar e de trabalhar, evitando grandes deslocamentos, menos uso de veículos e mais mobilidade ativa.

A Belém de Edmilson é isso aí, sentada no atraso, mas com discursos irreais e centrado num puritanismo ideológico de que pode salvar o mundo, mas não consegue salvar a si mesmo.

Belém fede com lixo para todo lado, ruas esburacadas e ônibus podres. Alô, Edmilson, que tal começar com o básico?

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