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Belém perde espaço econômico no Pará, região de Carajás ganha

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) municipal de 2019, divulgado na última sexta-feira, 17, pelo IBGE revelam o crescimento em participação em geração de riqueza dos municípios mineradores do sudeste paraense. Dos 10 municípios do estado com os maiores PIB nominal, 4 são da região de Carajás.

Belém continua com a maior produção de riqueza no estado, ancorado no setor de serviços, no entanto, vem assistindo ano após anos sua participação diminuir no computo geral de riqueza no Pará.

Em 2019, o PIB da capital paraense atingiu R$32,4 bilhões, o que representa 18,17% do PIB do Pará, que naquele ano foi de R$178,3 bilhões. Apesar de ter crescido em relação a 2018, o PIB da capital não foi suficiente para ganhar espaço, pelo contrário, caiu de 19,51% para 18,17% do total do estado.

Por outro lado, Parauapebas foi o município que mais ganhou participação. Saindo de 9,91% em 2018 para 12,91% em 2019. Isso se deve ao crescimento do preço do minério de ferro no mercado internacional, onde Parauapebas, junto com Canaã dos Carajás, responde por boa tarde da produção brasileira. Aliás, Canaã é outro destaque paraense em ganho de participação, abrindo espaço em 2,60% entre 2018 e 2019.

A tendência pelos próximos anos é a região de Carajás ganhar ainda mais espaço na geração de riqueza em território paraense. Em 2020 e em 2021, o preço do minério de ferro, o câmbio alto e maior extração do produto mineral, elevarão ainda mais o PIB da região. Enquanto Belém, sem um plano de atrair investimento que alavanque sua economia, continuará a perder habitantes em busca de emprego para Santa Catarina.

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