Após polêmicas, WhatsApp aumenta prazo para usuários aceitarem suas novas regras
Depois da enxurrada de críticas e debandada para outros aplicativos como o Signal e o Telegram, o Facebook prorrogou a atualização das regras de privacidade do WhatsApp para o dia 15 de maio.
O Facebook disse que recebeu muitas dúvidas e que circularam fake news sobre a mudança. Também aproveitou para esclarecer que as mensagens, áudios e qualquer conteúdo que os usuários enviam são protegidos e não podem ser acessados pela empresa.
O WhatsApp anunciou na sexta-feira, 15, que irá adiar o início de sua nova política de privacidade para 15 de maio – a data anterior era 8 de fevereiro.
Dados com o Facebook – Desde a quarta-feira passada, o aplicativo vem avisando as pessoas sobre os novos termos, que prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook.
A extensão do prazo servirá para que as pessoas “tenham mais tempo de entender a política”, segundo o aplicativo.
A nova data também coincide com as mudanças que vão ocorrer na coleta de dados em conversas com contas comerciais, aquelas usadas por empresas. A partir de agora, o Facebook vai oferecer hospedagem de mensagens para as companhias.
A novidade foi anunciada em outubro e a nova política de privacidade aborda com mais detalhes as interações com empresas.
Outros aplicativos – O anúncio de novidades na política de privacidade gerou desconfiança entre usuários – aplicativos concorrentes como o Telegram e o Signal foram baixados milhões de vezes desde que a notificação surgiu para usuários do WhatsApp.
A repercussão fez com que o WhatsApp se manifestasse, reforçando que o conteúdo de mensagens e ligações é protegido por criptografia e não pode ser acessado pela companhia, e que os dados que são compartilhados entre ele e o Facebook permanecem os mesmos desde 2016.
“Esta atualização não muda as práticas de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook, e não impacta como as pessoas se comunicam de forma privada com seus amigos e familiares em qualquer lugar do mundo”, disse o aplicativo em um comunicado enviado ao G1.
Fonte: G1