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Ver-o-Peso enfrenta crise sanitária: a urgência de modernizar a Pedra do Peixe

Mercado histórico de Belém sofre com falta de higiene, descarte inadequado de resíduos e impactos negativos à saúde pública e ao turismo

O mercado do Ver-o-Peso, em Belém, ícone da cultura paraense e principal ponto turístico da cidade, enfrenta uma crise sanitária. A comercialização de peixes na Pedra do Peixe é realizada ao ar livre, sem refrigeração e em meio a condições insalubres que colocam em risco a saúde pública.

A limpeza dos peixes ocorre diretamente na pedra, com as vísceras sendo descartadas na baía do Guajará. O acúmulo de restos atrai centenas de urubus, garças e moscas, além de gerar um odor insuportável que incomoda quem passa pela região, especialmente após o encerramento das atividades, no início da tarde.

Especialistas apontam que a situação ultrapassa questões culturais ou folclóricas e exige medidas urgentes de saneamento e modernização. “A falta de higiene não é apenas um descuido, mas um atentado à saúde pública. Estamos em 2024 e essas condições são inaceitáveis para um local de tamanha importância”, afirma um morador da cidade.

A proposta de transformar a Pedra do Peixe em um espaço mais moderno, semelhante ao complexo Ver-o-Rio, tem ganhado força. Segundo moradores e visitantes, a construção de um terminal pesqueiro para realocar os vendedores seria uma alternativa viável para melhorar as condições de trabalho e atrair ainda mais turistas.

A Prefeitura de Belém ainda não se pronunciou oficialmente sobre planos para a requalificação do espaço. Enquanto isso, a sujeira, o mau cheiro e a presença de urubus continuam a contrastar com o potencial histórico e turístico do Ver-o-Peso

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