
Em 1977, uma onda de estranhos fenômenos aterrorizou as populações de pequenas cidades ribeirinhas do interior do estado do Pará. Moradores de localidades como: Colares, Viseu, Vigia, Santo Antônio do Tauá, Mosqueiro, entre outras, relatavam o avistamento de luzes incomuns no céu noturno que pareciam se mover de maneira coordenada.
Os relatos indicam que após as vítimas serem atingidas por tal feixe, imediatamente sofriam efeitos físicos que, apesar de algumas variações, geralmente eram descritos como perda de força, paralisia, rouquidão, dor de cabeça, tremores e, em alguns casos, marcas de perfurações e queimaduras.
Este fenômeno ficou conhecido popularmente pelo nome de “chupa-chupa” e foi investigado por militares brasileiros através da famosa Operação Prato.
Embora os relatos destes ataques estivessem mais concentrados nos municípios do interior, por volta da segunda quinzena do mês de novembro de 1977, uma série de jovens moças em alguns bairros de Belém, acentuadamente na região da Estrada Nova (atual Av. Bernardo Sayão), Jurunas e Nova Marambaia, relataram ter sido atingidas pela estranha luz.
A imprensa, mais especificamente o jornal “A Província do Pará”, se interessou por estes casos e publicou reportagens nos dias 19 e 20 de novembro de 1977, sendo que nesta última, trouxe a foto de uma jovem sendo examinada por um médico, e exibindo um ferimento um pouco acima do seu seio. A foto tornou-se icônica, pois é uma das poucas imagens que exibem pessoas que alegaram terem sido vítimas do temível chupa-chupa, sendo utilizada até hoje quando se quer demonstrar os efeitos da temível “luz vampira”.

A mulher da foto é Aurora Fernandes, na época tinha apenas 18 anos. Após mais de 40 anos, ela deu entrevista para operacaoprato.com juntamente com sua mãe, Dona Eunice.

Tanto Aurora quanto sua mãe, D. Eunice, afirmaram ter visto um objeto circular de cor amarela, com luzes que piscavam em torno de si, posicionado acima de uma castanheira (árvore).
Segundo ela, viu apenas o feixe de luz em sua direção e sentiu um “baque” ou “choque”, caindo desmaiada. Sentiu dor e ardência no local do ferimento.
Confira a entrevista:
Com informações Site Operação Prato