REGIONAL

Sem oportunidades no Pará, paraenses migram para Santa Catarina

Não existe estatística oficial, mas é cada vez mais perceptível a “onda” de paraenses que tem indo para Santa Catarina em busca de emprego e melhor qualidade de vida.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elabora a cada 10 anos um estudo sobre migrações internas com base em dados do censo. O censo 2020, devido à pandemia, foi adiado para 2021. Teremos ideia de nova rota migratória entre o Pará e Santa Catarina a partir do ano que vem, se o censo for realizado.

Um dos melhores estados do Brasil, considerado o “pedaço da Europa”, Santa Catarina tem uma economia dinâmica galgada na iniciativa privada. Um contraponto ao Pará, com uma economia baseada no extrativista e no setor público. Na maioria dos municípios paraenses, a prefeitura é a única empregadora, pois falta indústrias, falta investimentos privado.

Para se ter ideia do poderia econômico de Santa Catarina. Na última lista da Forbes sobre os bilionários brasileiros, 13 catarinenses apareceram entre os mais ricos do Brasil devido a empresa WEG, empresa de motores elétricos fundada em 1961 por três pessoas em Jaraguá do Sul, cidadezinha do interior Catarinense.

Nesse cenário de oportunidades, os paraenses têm ido para Santa Catarina atrás de emprego. E tem conseguido. Outro dia viralizou a publicação de uma paraense de Ananindeua. Na publicação ela disse que no Pará ela colocava currículo em tudo que é lugar, ninguém a chamava. Em Joinville, no entanto, as empresas estavam brigando por ela. A paraense brincou, disse que nunca se sentiu tão amada.

Enquanto o Pará não acordar, vamos ficar sempre atrás. Temos que resertar a nossa classe míope política que atravanca o desenvolvimento do nosso estado. O Pará tem que se livrar de suas oligarquias.

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