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Reforma do Palácio Antônio Lemos se arrasta e levará 5 anos para conclusão

Em Belém, as obras costumam se arrastar bem além do prazo dado inicialmente. Param, ficam lentas, costumam acelerar quando o período eleitoral se aproxima, ficam lentas novamente, param, se reiniciam… e assim é mais ou menos o ciclo.

Há vários exemplos pela cidade. A reforma do Palácio Antônio Lemos é um fato curioso. As obras de restauração da sede oficial da prefeitura de Belém começaram em 2020, na gestão de Zenaldo Coutinho. Em 2021, a prefeitura chegou a afirmar que as obras estavam na reta final e que o palácio seria entregue no primeiro semestre de 2022.

“A reforma do Palácio Antônio Lemos é um dos atos mais importantes dessa gestão, no sentido de devolver à cidade um prédio que ressignifica a própria organização do poder municipal em Belém do Pará, quando ele é pensado para ser a sede da municipalidade”, afirmou o então presidente da Fumbel, Michel Pinho.

No entanto, em 2022, a prefeitura anuncia uma nova Ordem de Serviço (OS) no valor de R$26 milhões, para a reforma do palácio. A empresa vencedora foi a Pinheiro Sereni, que toca ainda, nesta gestão, as obras do Mercado de São Brás, do Palacete Pinho e da sede da FUMBEL.

Segundo Deivison Alves secretário de urbanismo, a obra seria entregue dentro do prazo estipulado de 18 meses. “Já iniciamos a obra. É um momento de emoção em saber que todo o Palácio será reformado. Vamos fazer tudo dentro do prazo e devolver para a cidade esse espaço imponente”, ressaltou na época.

A prefeitura então chamou as obras de 2021 de “primeira etapa”.

Em reportagem desta sábado, 11, em O Liberal, a prefeitura de Belém justifica a demora na complexidade de uma obra de restauro em uma edificação histórica.

As obras estão em 60%, Segundo a diretora do departamento de patrimônio histórico da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Márcia Forte.

“A obra do Palácio Antônio Lemos está com 60% executada. Ela tem um cronograma que está sendo concluído rigorosamente”, destacou. A expectativa é que o palácio seja entregue até o meio do próximo ano. “Toda obra já tem que contar com algumas surpresas no meio do caminho, a obra de restauro mais ainda, porque é uma mão de obra muito específica. São edifícios seculares, com materiais usados antigamente que hoje em dia não existem mais, tem que ser readequados ao que é existente para não causar nenhum estranhamento entre um e outro”, explica.

A reportagem não citou diretamente no texto, mas na legenda da foto que ilustra a matéria, é dito que o palácio será entregue ano que vem, ou seja, 5 anos depois do início das obras, ainda lá, na gestão de Zenaldo.

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