O jornalista Olavo Dutra denunciou em sua página na internet o que está por trás dos ataques que o tal “gabinete de ódio”, patrocinado pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) e assessores, promove contra qualquer pessoa que ouse fazer críticas à atual gestão na Prefeitura Municipal de Belém, que teve início em janeiro de 2020.
A coordenadora do Sintepp, a professora Sílvia Letícia, pré-candidata ao Governo pelo PSOL, virou alvo preferencial do “gabinete do ódio”, que opera a partir de área nobre da cidade sob o comando de uma candidata do partido a deputada federal com fortes ligações com o chefe de gabinete da Prefeitura Municipal de Belém, Aldenor Júnior.
“Em Belém, no momento, circula de mão em mão entre jornalistas um dossiê constituído de 23 páginas com fotos e cópias de documentos que aponta a existência de uma milícia digital mantida e patrocinada pelo grupo político do prefeito Edmilson Rodrigues, do PSOL. A milícia funcionaria fisicamente em uma “agência de notícias” instalada em área nobre da cidade, à travessa Rui Barbosa, em Nazaré, comandada por uma dirigente do PSOL local e pré-candidata a deputada federal, com íntimas relações com a chefia de gabinete do prefeito”.
“O dossiê detalha que no bunker da travessa Rui Barbosa se aglomeram militantes do grupo de Edmilson, muitos deles jovens jornalistas, assessores e estudantes de comunicação, que operam de modo remunerado dezenas de perfis falsos para atacar ‘adversários e inimigos’ da Prefeitura e do alcaide, atuando ainda nas redes sociais para elogiar, por qualquer coisa, a atuação do prefeito”.
“Semana passada, quando Edmilson se dedicou às alegóricas tarefas de apoiar a excêntrica ideia do “Maniçobão do Romeiro”, a “inaugurar” a reforma de minúscula quadra de esportes a céu aberto ou assinar um inócuo “Tratado de Irmandade” entre Belém e Tifariti, ‘uma das mais importantes cidades do povo Saaraui’, lá estava a milícia digital de apoiadores fake a bater palmas e postar emojis elogiosos ao prefeito, enquanto a cidade submergia no caos do abandono negligente e na desordem urbana subsaariana”.
Ataque à candidata – A última vítima das investidas do “Gabinete do Ódio” do prefeito lilás foi a professora Silvia Letícia, coordenadora-geral do Sintepp-Belém e pré-candidata ao Governo do Estado pelo PSOL, confrontando a vontade política da cúpula da Prefeitura, que não quer saber de briga tão cedo com o governador Helder Barbalho (MDB), de cujo cabresto não se querem libertar. Mesmo sendo a voz mais ativa de oposição à Prefeitura psolista, a professora também integra a direção estadual do partido de Cláudio Puty, Marinor Brito e Vivi Reis”.
“A chuva de fake news tem o claro objetivo de desmoralizar a luta do Sintepp na cidade”, diz Silvia Letícia. “Mas, não vencerão. Muitos governantes já tentaram nos calar e Edmilson é só mais um deles”, conclui. “O sindicato em Belém não é coordenado pelo grupo do prefeito, que força, com grupos de militantes profissionalizadas infiltrados nos atos, o recuo das mobilizações comandado pela professora e, por dentro da estrutura partidária, tenta impor a retirada da pré-candidatura da líder sindical, não somente por ela ser do Psol, mas por ser a única mulher a fazer a disputa com Helder Barbalho”, ilustra uma fonte do partido que não quis se identificar”.
Acabou na polícia – “Embora a constatação empírica seja possível, o dossiê arreganha provas. Chegou pronto e envelopado, e é fruto de uma denúncia anônima. Foi colocado por debaixo da porta do Sintepp, endereçado à professora Silvia Letícia, com uma carta explicando os motivos da denúncia e garantindo a veracidade das informações. O caso já foi comunicado à Executiva Nacional do Psol, mas nenhuma providência foi tomada”.
“A Delegacia de Crimes Virtuais da Polícia Civil do Pará também já foi informada e promete investigar a fundo a denúncia para encontrar e punir os responsáveis”.
Fonte: Coluna Olavo Dutra