O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), revelou uma queda de 2% em maio em comparação com o mês anterior, ajustado sazonalmente. Esse resultado representa a pior queda para o mês em cinco anos, ficando atrás apenas do desempenho registrado em 2018, quando houve uma retração de 3,08%. Além disso, essa queda representa o pior desempenho mensal desde março de 2021, quando a prévia do PIB despencou 3,5%.
O resultado ficou abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que esperava uma ligeira queda no mês. No acumulado de janeiro a maio, o IBC-Br registrou um aumento de 3,61%, e nos últimos 12 meses, apresentou um avanço de 3,43%. Em comparação com maio de 2022, a prévia do PIB teve um crescimento de 2,15%.
O IBC-Br é um indicador utilizado pelo Banco Central para medir a evolução da atividade econômica e auxiliar nas decisões sobre possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic. Ele considera informações sobre o nível de atividade da indústria, comércio, serviços, agropecuária e o volume de impostos.
No entanto, é importante ressaltar que o indicador oficial que avalia o desempenho da economia é o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB do Brasil apresentou um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior. Os dados do segundo trimestre serão divulgados em setembro, proporcionando uma análise mais completa do cenário econômico do país.