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Empreendedorismo: Pará já tem 50 marcas que comercializam café de açaí

No último dia 14, autoridades da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (SEDAP), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Organização das Cooperativas Brasileiras no Pará (OCB) se reuniram com representantes da cooperativa alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) no prédio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). O encontro teve como objetivo discutir os próximos passos da regulamentação para a produção e comercialização de café de açaí no Pará, após a conclusão de pesquisas realizadas por instituições como UFRA, UEPA e UFPA. A GIZ é uma empresa federal alemã que atua no Brasil promovendo o desenvolvimento sustentável.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Café do Açaí, Orlando Nascimento, o café de açaí já está presente no mercado há mais de 30 anos e, no Pará, mais de 50 marcas dessa bebida, proveniente do caroço, eram comercializadas. No entanto, no ano passado, devido a uma determinação do memorando circular nº 03/22, de 11 de março de 2022, da Vigilância Sanitária vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), o produto foi retirado das prateleiras das principais redes de supermercados da região metropolitana de Belém.

“Esse café é genuinamente paraense, apesar de ter sido encontrado nas prateleiras nacionais e exportado para a Europa e outros países. Estamos lutando pela sua regulamentação. De acordo com os pesquisadores, dentro de 90 dias, a parte principal das pesquisas será concluída e irá comprovar que o café pode ser consumido”, ressalta Orlando.

O presidente da Associação ainda informou que, na próxima terça-feira (18), haverá uma nova reunião entre produtores, pesquisadores da UFRA, UEPA e UFPA, e o deputado estadual Heraldo Pimenta para analisar e acompanhar o andamento das pesquisas para a regulamentação.

“Primeiramente, as pesquisas precisam ser entregues ao órgão estadual e, após uma série de fiscalizações e adequações às normas estabelecidas pelo Estado, o selo será criado pela Adepará. Após a liberação estadual, daremos andamento ao processo em nível nacional, onde será criada a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)”, explica ele.

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