
O preço do açaí tem assustado os consumidores paraenses e deve continuar subindo até março, quando o litro pode chegar a R$ 40. Fora do período da safra, a escassez do fruto tem elevado os preços e reduzido o consumo do alimento essencial na mesa dos paraenses. Empresários do setor temem que a alta afete o comércio local, levando ao fechamento de pontos de venda.
Batedores de açaí enfrentam dificuldades com alta dos preços
Custo da matéria-prima triplica e ameaça negócios no Pará
O presidente da Associação dos Batedores de Açaí de Parauapebas (Abap), Werbet Santana, afirma que muitos estabelecimentos fecham durante o período de entressafra devido ao alto custo do fruto. O preço da saca de açaí subiu de R$ 140, no auge da safra, para R$ 460 em janeiro, impactando diretamente o preço final ao consumidor.
Falta de incentivos limita expansão do açaí em Parauapebas
Produtores destacam potencial da região e cobram apoio do governo
Apesar das condições climáticas favoráveis, a produção de açaí em Parauapebas enfrenta desafios devido à falta de políticas públicas. Werbet Santana defende a criação de uma coordenadoria específica para incentivar o cultivo e fortalecer a economia local. Segundo ele, o plantio do açaí pode garantir retorno econômico em até três anos, tornando-se uma alternativa viável para o desenvolvimento regional.