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PF faz operação contra tráfico de drogas para Espanha em aviões da FAB

A Polícia Federal (PF) cumpre nas ruas no Distrito Federal, nesta terça-feira, 2, 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados que restringem a comunicação de envolvidos em um esquema de tráfico de drogas para a Espanha que utilizava aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

A operação tem o nome de “Quinta Coluna”, que faz referência à expressão usada durante a Guerra Civil Espanhola para designar aqueles que ajudavam o inimigo.

A PF busca aprofundar as investigações contra uma organização criminosa que, além de utilizar os aviões da FAB, também praticava lavagem de dinheiro.

Investigações – Segundo a PF, as investigações mostram que além do sargento Manoel Silva Rodrigues, preso em Sevilha, na Espanha, flagrado com 37 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial de Jair Bolsonaro, em junho de 2019, outros indivíduos teriam se juntado ao militar para praticar o tráfico de drogas.

E, segundo as informações apresentadas à Justiça, eles teriam, ainda, enviado pelo menos mais uma remessa de entorpecentes para a Espanha. Quanto à lavagem de dinheiro, as investigações indicam que os criminosos se utilizavam de várias estratégias para esconder os bens provenientes do tráfico, especialmente carros e imóveis, pagos com dinheiro em espécie.

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o sequestro desses imóveis e veículos dos envolvidos no esquema.

As investigações não se confundem com os processos por tráfico internacional de drogas que tramitam perante a Justiça Militar. Militares da Força Aérea Brasileira também estão participando da operação nesta manhã de terça-feira. E, os crimes envolvendo tráfico e lavagem de dinheiro têm penas que vão de 3 a 10 anos de prisão.

Nota da FAB – Em nota, a Força Aérea Brasileira informou que o inquérito envolvendo o sargento detido no aeroporto de Sevilha, na Espanha, no dia 25 de junho de 2019, foi concluído dentro do prazo.  E que os autos foram enviados para Auditoria Militar, que por sua vez, já entregou ao Ministério Público Militar, a quem cabe oferecer denúncia, de acordo com o Código Processo Penal Militar.

O documento acrescenta que a FAB e PF atuaram em conjunto desde o início das investigações e que, nesta terça-feira, também apoiaram no cumprimento de diligências em curso. A FAB conclui dizendo que atua firmemente para coibir irregularidades e reitera que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional.

Fonte: CNN Brasil

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