O pedido de aumento foi solicitado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e confirmado pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob).
O sindicato justifica nenhum subsídio do governo foi repassado às empresas, que estariam operando para apenas 75% dos passageiros registrados antes da pandemia. O setor também lembrou o aumento de preço do diesel, de 33,73%, e do salário dos rodoviários, que subiu 8,76% neste período.
Além disso, o Setransbel alega que o último reajuste do valor das passagens de ônibus foi realizado em 2019. “Este atraso configura a capital paraense como a que tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil”, disse em nota.
“Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias”, justifica. Levando em consideração todos os gastos e custos do sistema o novo cálculo da tarifa ficou em torno de R$4,87.
De acordo com a Semob, fatores como o período prolongado de pandemia da covid-19, crise econômica e social, além da necessária melhoria na qualidade do transporte público da capital estão sendo levados em consideração para tratar do reajuste do valor da tarifa de ônibus.
