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O problema de chamar todo mundo de “Extrema Direita”

Douglas Murray, editor associado do The Spectator e autor de vários livros, criticou recentemente o uso do termo “extrema direita” para descrever todos os partidos políticos que estão à direita da média. Segundo ele, o termo já perdeu todo o significado e pode ser usado de forma evasiva para evitar descrever os partidos que não são de fato extremistas.

Murray argumenta que o uso do termo “extrema direita” é problemático porque inclui partidos que não são extremistas e partidos que gostaria de acompanhar. Além disso, o termo é frequentemente usado para descrever partidos que têm um passado duvidoso, mas que não necessariamente são extremistas.

O autor destaca que a situação política na Europa é complexa e que os partidos políticos estão mudando rapidamente. Ele afirma que a destruição dos principais partidos de direita e de esquerda em França é um exemplo fascinante do que está acontecendo em todo o continente. Murray também destaca que a integração dos migrantes é um tema importante e que os governos não têm sido sinceros com as suas promessas.

Murray sugere que a Europa precisa de uma visão mais profunda sobre os movimentos políticos e que o uso do termo “extrema direita” não é a solução. Ele afirma que o solo ainda é venenoso em algumas partes e que decidir quais partes devem ser designadas como tal e quais valem a pena cultivar requer um cuidado inacreditável.

Recentemente, milhares de esquerdistas protestaram e revoltaram-se em Paris em resposta aos resultados das eleições para o Parlamento Europeu. Membros da esquerda francesa, incluindo Manon Aubry, do La France Insoumise, compareceram. Tarde da noite, a polícia teve que dispersar os manifestantes com granadas de ferrão. Murray destaca que essa foi a extrema esquerda “em marcha”, mas não é preciso ser um místico para prever que isso pode ser um problema.

Em resumo, Douglas Murray critica o uso do termo “extrema direita” e sinaliza que a Europa precisa de uma visão mais profunda sobre os movimentos políticos. Ele afirma que o uso do termo é problemático e que a Europa precisa de uma abordagem mais cuidadosa para lidar com os partidos políticos.

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