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Netflix lança documentário que mostra a trajetória de Pelé

Um novo filme sobre o brasileiro Pelé – “Pelé” – é o mais recente lançamento de uma série de documentários da Netflix que tem sido descrita como a era de ouro de filmes sobre esportes. O filme já está disponível na plataforma.

Documentários sobre o jogador de basquete norte-americano Michael Jordan, o jogador de futebol argentino Diego Maradona e o piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna estão encantando fãs com suas visões de bastidores da atuação e da personalidade dos grandes astros esportivos.

“Pelé”, lançado na terça-feira, 23, na Netflix, almeja dar o mesmo tratamento a um homem que é sinônimo de Brasil no mundo todo.

“Acho que pensávamos que ele era um cara do qual todos, inclusive os torcedores de futebol, tinham um conhecimento bastante superficial”, disse o codiretor Ben Nicholas à agência Reuters. “Mas realmente queríamos explicar como este garoto se tornou o personagem mítico que ele se tornou”.

Filme – O filme se concentra no período entre 1958 e 1970, quando o Brasil conquistou três das cinco Copas do Mundo que possui e se estabeleceu como o “País do Futebol”. Fora de campo, os dias de glória do final dos anos 1950, quando a produção cultural única do Brasil tomou o mundo de assalto, deu lugar a tempos sombrios na esteira do golpe militar de 1964.

O foco principal está no papel de Pelé nos triunfos dos três Mundiais, e particularmente na Copa de 1970, quando ele levou o que se considera um dos maiores times de futebol de todos os tempos à vitória no México.

Conscientes de que a história de Pelé foi amplamente documentada, o filme de Ben Nicholas e David Tryhorn busca desde o início uma voz própria. A identidade criada pelo longa parte primeiro de uma visão mais íntima do Rei, que conta com a participação de alguns de seus grandes companheiros de campo, como Zagallo, Jairzinho e Rivellino, enquanto a segunda parte enfoca a relação entre a carreira do atleta e a história do Brasil.

Lenda – O êxito, disseram os diretores, foi vital para a criação do mito Pelé. Depois de estrear na Copa do Mundo de 1958 com 17 anos, Pelé se machucou no segundo jogo de 1962 e só desempenhou um papel pequeno. Ele voltou a se machucar depois de sofrer faltas persistentes no torneio de 1966 na Inglaterra e ameaçou jamais disputar outra Copa, mas mudou de ideia, decidindo que levar a seleção brasileira à conquista do título em 1970 o consolidaria como uma lenda.

“Se Pelé e o Brasil não vencem em 1970, ele não se torna Pelé e o Brasil não se torna realmente o Brasil”, disse o codiretor David Tryhorn. “Este é o selo de qualidade da identidade de Pelé e da identidade do país”.

O filme de 108 minutos evita comparações com Maradona, Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo, três jogadores citados com frequência como rivais de Pelé pelo título de maior jogador da história. Ao invés disso, a homenagem se concentra na condição de desbravador de Pelé.

“Sei que houve grandes jogadores antes dele, mas ele foi o verdadeiro pioneiro, ele foi o Elvis, foi o Neil Armstrong”, disse Tryhorn.

Fonte: Agência Brasil

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