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Idosa é morta e enterrada no quintal da casa dela em São Brás

Peritos foram foi acionados no fim da tarde de domingo, dia 31, para fazer a remoção de um corpo encontrado em uma casa localizada na passagem Honorato Filgueiras, próximo à avenida Governador José Malcher, no bairro de São Brás. Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, foi assassinada e enterrada no jardim da sua casa. O imóvel não tinha sinais de arrombamento.

Segundo parentes, a Polícia Civil já trabalha com suspeitos de envolvimento no crime, mas não pode dar detalhes para que não se atrapalhe a apuração. O corpo foi encontrado já em avançado estado de decomposição e estava embaixo de um calçamento, feito muito recentemente. Agentes da Divisão de Homicídios foram ao local acompanhados por homens do Corpo de Bombeiros, que levaram instrumentos para auxiliar a retirada. 

Segundo relatos de vizinhos, que preferem não se identificar, a dona da casa era uma professora e morava sozinha. Recentemente, ela teria vendido um veículo que possuía e desde então não foi mais vista. “Há dez dias que ela não era vista, até que o irmão chamou a polícia pra abrir a porta”.

“Começamos a desconfiar. Ela não tinha celular e o contato era feito por telefone fixo. De repente, notamos que ela estava com perfis em redes sociais, com postagens cuja linguagem não batia com o perfil dela. Foi quando procuramos a polícia”, disse um parente da vítima, que não quis se identificar.

Familiares e agentes da Polícia Civil entraram na casa no último sábado, 30, mas não encontraram a mulher, apenas deram falta de alguns objetos e viram que o imóvel estava bastante bagunçado, o que não era do perfil da idosa. No domingo, 31, quando retornaram ao local, vasculharam o quintal e perceberam que tinha uma calçada construída no local onde Maria Mendonça cultivada um pé de capim-santo.

“Ela jamais tiraria aquela planta do lugar pra construir uma calçada, por isso resolvemos quebrar e ver o que tinha embaixo. Era ela. Agora o que nós queremos é justiça diante de tamanha crueldade, um crime tão bárbaro. Se a pessoa que fez isso queria alguma coisa dela era só levar, mas não precisava fazer isso”, declara o parente.

Fonte: O Liberal

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