Gestão Ed 50 também faz água nas obras de reforma de seis mercados municipais em Belém e no Distrito de Icoaraci

O que se diz é que no item ‘feiras e mercados’ a gestão Ed 50 também está fazendo água, como toda a Belém nesta época de inverno amazônico. Só que não por culpa das chuvas ou das marés altas, necessariamente, mas pela suposta ‘incompetência e inépcia’ da equipe de administradores da Secretaria de Economia. A Prefeitura de Belém contratou empresa para executar as obras de reformas de seis mercados municipais – dois na Pedreira, dois no Guamá, no Distrito de Icoaraci e na Terra-firme -, chegando a interditar vias de tráfego importantes na avenida Pedro Miranda, na Pedreira, e Celso Malcher, na Terra Firme para facilitar o trabalho.
Na mesma batida, a empresa instalou espaços provisórios para acomodar os trabalhadores no período de execução das obras, mas a lentidão e o descaso da Secretaria acabaram atrasando o cronograma das obras e o planejamento dos feirantes. Até o momento, para se ter ideia, há casos em que a remoção de permissionários sequer foi concluída e agora esbarra nas intensas chuvas na capital.
A passos de cágado
Em Icoaraci, por exemplo, a obra, avaliada em R$ 14,7 milhões, segue a passos de cágado. A equipe da Secretaria promove uma reunião por semana e a cada reunião, uma nova alteração no cronograma, mas os feirantes temem falar com medo de retaliações. Na placa anunciando início, fim e custo estimado da obra, o valor de R$ 14,7 milhões sumiu, arrancado por um indivíduo que chegou à noite e não foi identificado. Há comentários de que a empresa responsável pela obra vem recebendo repasses a conta gotas, tanto que mantém no local, como ontem, apenas três funcionários e mais ninguém.
Entrave vem de cima
Entre os feirantes, os comentários atribuem o atraso das obras à gestão do secretário Apolônio Brasileiro e ao chefe do Núcleo Setorial de Planejamento da Secretaria, Rosemiro Souza, apontado no setor como o principal entrave da equipe. Rosemiro é conhecido entre os feirantes como “Dr. Larilari” – aquele que só tem conversa.
Com informações Coluna Olavo Dutra