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Gaby Amarantos e Fafá de Belém ignoram lutas dos povos indígenas do Pará

Artistas paraenses são criticadas por não se manifestarem sobre mobilização indígena contra lei que afeta a educação e os direitos das comunidades tradicionais no estado.

Em meio ao acampamento dos povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas em frente à Secretaria de Educação (Seduc), em Belém, duas das maiores vozes da música paraense, Gaby Amarantos e Fafá de Belém, têm sido alvo de críticas pela falta de posicionamento sobre a luta dessas comunidades. Enquanto as mobilizações, que já duram quase um mês, buscam a revogação de uma lei estadual que prejudica a educação dessas populações, as artistas têm se mantido em silêncio, o que tem gerado questionamentos de seus seguidores.

Fafá de Belém é conhecida por seu apoio à diversidade cultural e à valorização das tradições do Pará, mas não fez nenhuma manifestação pública sobre a causa indígena. Já Gaby Amarantos, que também é vista como uma defensora das pautas amazônicas, tem diminuído suas postagens nas redes sociais, optando por evitar cobranças a respeito da situação. Ambos os posicionamentos contrastam com a postura engajada que as artistas costumavam adotar.

Além disso, a ligação de Gaby Amarantos e Fafá de Belém com grandes empresas mineradoras, como a VALE e a HYDRO, tem aumentado as críticas.

O silêncio das artistas tem gerado desconforto, principalmente entre os internautas que esperavam um posicionamento claro diante da luta das comunidades tradicionais do Pará, que buscam garantir o acesso à educação e a preservação de suas culturas e territórios.

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