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Estudantes do Pará desenvolvem repelente natural à base de andiroba

Projeto de alunos do ensino médio utiliza planta amazônica para combater insetos e deve beneficiar comunidade

Alunos do ensino médio de uma escola no Pará criaram um repelente de insetos feito a partir da andiroba, planta medicinal típica da Amazônia. O produto, de baixo custo e eficácia comprovada, surgiu como solução para um problema cotidiano: a alta infestação de mosquitos no entorno da instituição. Com orientação de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), os estudantes participaram de todo o processo, desde a colheita e secagem da planta até a extração do óleo das sementes. A iniciativa, além de promover o conhecimento científico, tem potencial para ser distribuída gratuitamente à comunidade no futuro.

O projeto começou quando os alunos perceberam que o excesso de insetos atrapalhava não só o conforto, mas também a saúde de colegas e professores. A andiroba, amplamente disponível na região e conhecida por suas propriedades repelentes e anti-inflamatórias, foi a escolha natural. Após testes, o repelente mostrou-se eficiente e seguro, sem os efeitos colaterais de produtos químicos convencionais. A parceria com a UFPA garantiu base técnica ao trabalho, incluindo métodos adequados de extração e armazenamento.

Agora, o grupo busca apoio para ampliar a produção e levar o repelente a outras escolas e moradores de áreas com alta incidência de mosquitos. A iniciativa já despertou interesse de órgãos públicos e organizações não governamentais, que avaliam formas de viabilizar a distribuição em larga escala.

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