Estudante acusa banca de heteroidentificação da UFPA de racismo
A Estudante, Clara Costa, usou suas redes sociais para fazer suposta denúncia de racismo contra a banca de heteroidentificação da UFPA, (Universidade Federal do Pará).
Em um “textão”, como Clara definiu, a estudante contou que foi aprovada no processo seletivo pelo sistema de cotas da Instituição, PPI (pretos, pardos e indígenas), e que é oriunda de escola pública, mas que, segundo ela, foi reprovada pela banca sem qualquer justificativa.
Relatou que se considera uma pessoa negra, que tem convivência com pessoas negras e confessou que já sofreu preconceito e vivenciou muitos casos de racismo.
Em seguida criticou o “racismo institucional” da banca de heteroidentificação que avalia quem é negro e quem não é de forma não humanizada e sem observar critérios regionais.
“Moramos na Amazônia e temos um povo negro miscigenado não somente com o povo branco, mas com o indígena também! É de um desconhecimento tremendo se referenciar em uma leitura racial baseada em fenótipos somente, sem entender as particularidades do que é ser negro na Amazônia” desabafou a aluna.