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Esposa de Lula e Randolfe Rodrigues participam de Varanda da Fafá e Edmilson se cala

A esposa do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em agenda em Belém, desde a noite de sábado (08), onde participou da  Trasladação, na manhã deste domingo (09) esteve ao lado do senador Randolfe Rodrigues (REDE) participando da programação da Varanda da Fafá de Belém.

Janja estava como representante oficial de Lula na festa. Ao lado dela, aparece o senador Randolfe Rodrigues, que é coordenador de campanha de Lula, ambos estavam ao lado de outras celebridades nacionais e regionais, convidados de Fafá. Em vídeo em suas redes sociais pouco antes das eleições do primeiro turno, Fafá de Belém declarou voto em Lula.

A Varanda de Nazaré é bastante criticada pela sociedade paraense por causa dos recursos públicos usados em sua realização. Em 2021 o projeto custou R$600 mil aos cofres públicos, mesmo o Círio não sendo realizado no modo tradicional. Nos dois anos de pandemia a Varanda recebeu em torno de R$1,2 milhão.

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EDMILSON SE CALA

Na noite deste sábado (08), o prefeito Edmilson Rodrigues rangeu os dentes para criticar a presença de Bolsonaro na procissão fluvial. O prefeito usou, inclusive, as redes sociais da prefeitura para criticar a suposta prática eleitoreira de Bolsonaro na festa católica paraense.

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No entanto, o prefeito se calou diante do uso da Varanda de Nazaré também como prática eleitoreira. Ou melhor, ele não se “indignou” como prefeito de Belém.

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Durante a vinda de Lula no início de setembro, em campanha eleitoral, em um ato no teatro da Paz, em Belém, o prefeito Edmilson Rodrigues entregou uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré a Janja. Foi nesse momento que o prefeito deu a polêmica declaração que a tradicional celebração religiosa do Círio de Nazaré “é do povo” e não mais da Igreja Católica”.

Edmilson disse que depois da vitória no primeiro turno “venha, venha festejar o Círio e ver a maior festa religiosa do mundo, onde evangélicos, umbandistas, candombleristas, todos participam, porque a festa é do povo. Já não é mais da Igreja Católica”.

A declaração criou polêmica entre a comunidade católica de Belém a ponto de a arquidiocese se pronunciar sobre o caso e dizer, em nota, que as “palavras pronunciadas pelo prefeito feriram completamente não só a comunidade católica, mas a veracidade dos fatos históricos”.

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