POLÍTICA

Em meio a protestos anunciados Maduro cancela participação na Cúpula da Amazônia

Presidente venezuelano alega otite como motivo, enquanto manifestantes se preparavam para protestos em Belém.

Na noite de segunda-feira (7), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, surpreendeu ao cancelar sua participação na Cúpula da Amazônia, marcada para os dias 8 e 9 de agosto no Hangar Centro de Convenções, em Belém. Alegando uma infecção nos ouvidos, Maduro decidiu não comparecer ao evento. Em seu lugar, a vice-presidente Delcy Rodríguez assumiu a responsabilidade de representar o país no encontro.

O cancelamento repentino de Maduro gerou especulações sobre as reais razões por trás da decisão.

Além de Maduro, outros líderes regionais também optaram por não participar da cúpula. Os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi, também cancelaram suas presenças, no evento.

Protestos anunciados:

A presença de Maduro na cúpula havia provocado a organização de protestos pacíficos por parte de manifestantes locais. Os organizadores planejavam realizar as manifestações em frente ao Hangar Centro de Convenções, local do evento, como uma maneira de expressar repúdio ao regime ditatorial na Venezuela. O grupo de manifestantes buscava chamar a atenção internacional para a situação política e humanitária no país sul-americano.

Mais informações sobre os protestos podem ser encontradas na matéria: link para a matéria sobre os protestos.

Encontro reservado com Lula:

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República já havia confirmado um encontro reservado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro, durante o período em que ambos estariam em Belém. A reunião entre os líderes seria a segunda do ano, após o encontro realizado em Brasília durante a Cúpula dos presidentes da América do Sul nos dias 29 e 30 de junho.

Preocupações Humanitárias:

Enquanto as atenções se voltam para a cúpula e os eventos políticos, surgem relatos preocupantes sobre a situação dos indígenas venezuelanos da tribo Warao em Belém. Segundo denúncias veiculadas pelo canal Questiona Brasil, esses indígenas, que vivem em situação de mendicância nas ruas da cidade, estariam sendo mantidos em condições degradantes em um abrigo da prefeitura no bairro do Tapanã. O motivo seria evitar protestos dos indígenas contra o ditador.

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